Archive for dezembro, 2009

SALADA VERDE-RUBRA COM BROTOS DE FEIJÃO

1 pacote de brotos de feijão – ligeiramente escaldados, de modo que não percam sua textura crocante

1 maço de rúcula – picada

1 bandeja de morangos – fatiados

5 colheres de sopa de nozes trituradas

Sal e azeite de oliva a gosto

Modo de Fazer:

Misture tudo e “lebriut

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Torta de Maçã

Deliciosa. Sem sal, sem açúcar, sem colesterol e sem culpa.

Massa. ½ copo de água, um pouquinho mais que ½ copo de óleo, 1 colherinha de vinagre. ½ copo de farinha de aveia e vá acrescentando farinha de trigo aos poucos, até dar o ponto. Deixe descansar 20 minutos.

Recheio. 12 maçãs picadas com ½ colherinha de canela, assadas no forno até soltar toda a água.

A massa deve ser dividida em 2 partes e aberta bem fininha, bem fininha mesmo. Depois de recheada e coberta, dar umas espetadas com um garfo, para que não forme barrigas.

Esta é a massa de minha sogra shetichiê, só a aveia é que é variação minha.

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Chalá Integral

 

1 ½ kg de farinha branca

½ kg de farinha integral

1 colher de sopa de sal

4 tabletes de fermento

1 ½ copos de óleo

3 ½ copos de água morna

3 ovos

Fubá para não grudar na forma

Gergelim para polvilhar

 

Modo de Fazer:

Numa tigela bem grande, misture as farinhas e o sal, reservando uma xícara bem cheia de farinha branca, que será utilizada se a massa sair muito mole.

À parte, dissolva o fermento na água morna. Faça um buraco no meio da farinha, jogue lá o fermento dissolvido na água e cubra com a própria farinha.

Enquanto isso, abra os ovos, reservando um pouco de gema. Bata os ovos com o óleo e misture com a farinha e o fermento dissolvido. Trabalhe a massa até ficar bem macia. Cubra com um pano e cumpra a mitsvá de “lehafrish chalá”, que está no

 

http://www.chabad.org.br/INTERATIVO/FAQ/chala_separa.html

 

Deixe a massa crescer até dobrar ou triplicar de tamanho. Molde as chalot e as polvilhe com fubá embaixo, para que não grudem na forma. Quando subirem novamente, cerca de 30 minutos, pincele com uma mistura de água, café solúvel, açúcar mascavo e o pouquinho da gema que você reservou.

Polvilhe com gergelim e asse em forno bem quente durante uns 40 minutos.

Esta receita é dedicada a minha sobrinha Mirit.

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“E sua alma está ligada à alma dele.” (Bereshit 44,30)

 Um dos grandes chassidim do Rav autor do Tanya, R. Pinchas Roizes (filho do gaon – gênio – R. Henich Shik de Shklov), costumava viajar ao Rav em quatro dos meses do ano – Elul, Tishrê, Nissan e Sivan. E aconteceu que certa vez, adoeceu no mês de Tishrê e não pôde viajar. Em Shemini Atseret, quando R. Pinchas estava sentado na Sucá comendo, emocionou-se, de repente, no meio da refeição, levantou-se e exclamou: “Oy Rebe!”. E aos que estavam sentados à mesa falou: “O Rebe está se lembrando de mim, agora”. E o Rav, no meio de sua refeição em Shemini Atseret, falou aos que estavam à mesa: “Pinchas Roizes está precisando agora de cura para o corpo. Não posso lhe dar o que não está ao meu alcance, mas lhe dou cura para o corpo.” Os chassidim de Shklov que estavam presentes junto ao Rav na ocasião, quando voltaram para casa, após a festa, logo foram visitar R. Pinchas e pediram que lhes servisse mashke (bebida). Serviu-lhes bebida e relataram o que aconteceu na refeição do Rav. Em seguida ficaram sabendo que na mesma hora que o Rav falou dele, R. Pinchas exclamou: “Oy Rebe!”, e começaram a zombar dele: “O que deu em você? Está se considerando uma pessoa muito elevada?” R. Pinchas respondeu: – Não é eu! Na primeira vez que estive em yechidut (audiência particular) com nosso Rebe, entreguei-lhe minha nêfesh, quando estive com ele pela segunda vez entreguei-lhe a ruach e da terceira vez que estive com ele entreguei-lhe minha neshamá. E, uma vez que minhas nara’n (nêfesh, ruach e neshamá – três níveis da alma) estão totalmente entregues e cedidas a nosso Rebe, não é eu quem sabe, nem é eu quem sente…”

(Harav Shlomo Yossef Zevin – Sipurei Chassidim) (Reimpresso com permissão do “Likrat Shabat on line” da Yeshivá Tomchei Tmimim)

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O HOMEM QUE ODIAVA SUA ESPOSA

Um judeu foi procurar o rabino da cidade para contar-lhe seu problema. “Não sei o que fazer. Odeio minha mulher. Parece que ela sempre faz coisas para me provocar.” Envergonhado, continuou, “Às vezes, até penso em matá-la!” O sábio rabino olhou pensativo para o homem. “Há quanto tempo sente-se assim?”

“Quase desde que me casei”, respondeu o homem. “No começo não era tão mal. Mas quando ela me irrita, acho impossível tratá-la bem. E agora, sonho em livrar-me dela para sempre.”

O rabino coçou a barba e disse, “Sabe, há um jeito de matá-la sem ser considerado responsável!”

O homem arregalou os olhos. Jamais esperara que o rabino fosse seu cúmplice, mas precisava de toda e qualquer ajuda. “Diga-me, rabino, o que posso fazer?”

“Bem”, explicou o rabino ao homem simples, “o Midrash diz que se um homem promete uma grande quantia para caridade e não a paga, seu castigo é que sua esposa falecerá. Tudo o que tem de fazer é comprometer-se a doar para a sinagoga uma grande soma e não pagar! Dentro de um ano, garanto que sua esposa estará morta.”

O homem ficou felicíssimo com a boa sorte de ter um rabino tão compreensível e sábio.

“Mas”, acrescentou o rabino, “você não gostaria que alguém pensasse que você não está pagando o prometido de propósito, para matar sua esposa. Você também não quer que D-us pense isso, não é?”
O homem aquiesceu com a cabeça. “O que devo fazer, rabino?”

“Bem”, principiou o rabino, “para começar, deve tratar sua mulher muito bem, nos próximos meses.”

O homem ficou horrorizado. “Rabino, não consigo tratá-la nem um pouquinho bem porque, como lhe disse, não a suporto. E como o senhor quer que eu seja muito bonzinho com ela?”

“Isso é o mínimo que pode fazer para que as pessoas não achem que você a está matando de propósito, não é?”

O homem fez que sim com a cabeça e o rabino continuou. “Primeiro, compre-lhe um vestido novo. Quanto tempo faz que ela não ganha um vestido novo?”

O homem admitiu que há sete anos, desde que se casaram, a mulher não obtivera um vestido novo.

“E também”, prosseguiu o rabino, “dê-lhe um dinheirinho para gastar.”

O homem revirou os olhos. “Ela sempre se queixa de que não tem dinheiro o suficiente para fazer boas refeições. Mas sei que não passa de desculpa para me chatear!”

O rabino sorriu e acrescentou: “Diga-lhe algo gentil, de vez em quando. Até a elogie em púbico, só para que pensem que você realmente gosta dela, é claro”, acrescentou o rabino em tom conspirador. 

O homem saiu radiante do escritório do rabino. Imediatamente se comprometeu com a doação de uma grande quantia para uma instituição de caridade e começou a contar as horas para o momento em que se veria livre da mulher. Porém, seguiu o conselho do rabino e saiu para comprar um vestido novo para a esposa. Ela, obviamente, não entendeu a mudança do marido. Quando ele também lhe deu uma “mesada”, ela foi ao mercado e comprou boas frutas e verduras, e até um pedacinho de carne. Preparou uma refeição deliciosa para demonstrar sua gratidão.

Semanas se passaram, com o homem riscando os dias no calendário e, ao mesmo tempo, comportando-se decentemente, pela primeira vez na vida, com a esposa.

Dois meses depois, o homem parou de marcar no calendário. Ele e a esposa estavam mais felizes do que nunca, desde seu casamento. Quanto mais agradável era o marido, quanto mais elogiava a esposa e tentava ajudá-la, mais ela tentava agradá-lo de todas as maneiras.

Após seis meses, o marido esquecera totalmente sua conversa e seu “combinado” com o rabino. Quando faltava pouco para completar um ano, lembrou-se da doação prometida e de suas conseqüências, caso não a pagasse. Imediatamente, correu ao rabino.

“Rabino, daqui a pouco fará um ano e ainda não paguei o prometido”, disse o homem, histérico. 

Nu”, disse o rabino, daqui a pouco você terá paz e tranqüilidade. Com que está preocupado?”

“O senhor não está entendendo. Amo minha esposa. É a melhor pessoa do mundo. Faz de tudo para me agradar e eu gosto tanto de fazer coisas para que ela se sinta feliz. Não quero que morra!”

“Puxa, é um problema”, respondeu o rabino. “Então você precisa pagar o que prometeu.”

“Mas rabino, prometi uma quantia imensa, que jamais poderia pagar!”

“Tem de tomar dinheiro emprestado e pagá-lo aos poucos. Vou até lhe dar uma carta de recomendação para alguns fundos de empréstimos sem juros,” ofereceu o rabino. “Afinal de contas, é uma questão de vida ou morte!”

“Nem sei como agradecer-lhe”, disse o marido aliviado. “A vida da minha esposa vale todo o dinheiro do mundo!”

O homem pegou emprestado o dinheiro para pagar o prometido. Devolveu o empréstimo em suaves prestações mensais e foram felizes para sempre.

(Traduzido de “L’Chaim Weekly”, www.lchaimweely.org)

(Reimpresso com permissão do

“Likrat Shabat on line” da

Yeshivá Tomchei Tmimim)

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UMA LINDA HISTÓRIA

BS’D

Uma história linda que está no site do

Beit Chabad do Brasil

Confira:

http://www.chabad.org.br/BIBLIOTECA/historias/hist09.html

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YOSSEF ERA BELO

Sobre Yossef foi dito: “Yossef  Hashem li ben acher (acrescente D-us para mim outro filho).” O Rebe Tsêmach Tsêdek (o terceiro Rebe de Chabad) explica que o Serviço de Yossef era fazer com que as pessoas fizessem teshuvá. Fazia do acher (outro), um ben (filho), aproximava a D-us os afastados, os estranhos, e os transformava em filhos de D-us, baalê teshuvá.

Consta em Parashat Vayeshev que Yossef era “Yefê  toar viifê mar’ê (formoso de porte e de semblante)”. Yossef era belo em todos os seus assuntos, tanto em suas mitsvot positivas quanto em suas mitsvot negativas, era “belo”.

O fato de ele mesmo ser “bonito”, em grau elevado, e perfeito em seus atos, outorgava-lhe as forças para agir e conseguir aproximar mais indivíduos, tornando-os baalê teshuvá.

Cada um tem a obrigação de ocupar-se, também, com o próximo, e não apenas consigo mesmo. Não deve satisfazer-se com o fato de ele próprio estar progredindo e melhorando. Deve preocupar-se, também, com o outro judeu, investindo esforços em prol do outro.

“Adorne-se antes de adornar os outros.” Do mesmo modo que Yossef conseguiu influenciar os outros em virtude ser “belo”, é dever de cada um ser “bonito”, a fim de poder influenciar o próximo.

Não é preciso, porém, esperar atingir a perfeição e só então sair para ocupar-se com os outros. Deve-se tentar influenciar todo judeu, sem levar em consideração sua situação pessoal. Deve-se agir sobre todo judeu, jamais adiar isso. Mas ao mesmo tempo deve-se lembrar de que tem a obrigação de trabalhar consigo mesmo. Tem a obrigação de corrigir as próprias faltas, esforçando-se para melhorar e progredir, e isso diz respeito ao próximo, também, pois se ele mesmo estiver mais perfeito, poderá, também, influenciar mais os outros.

Quando um judeu tem defeitos, e nada faz para corrigi-los, seu amigo percebe e torna-se impossível influenciá-lo. É difícil conseguir aproximá-lo assim. Portanto, grande é a responsabilidade de cada um, e é sua obrigação corrigir suas faltas, pois isso diz respeito às pessoas à sua volta, e não apenas a si mesmo. Cada um deve investir muito esforço para tornar-se “belo”, como aprendemos de Yossef.

Baseado em Likutê Sichot, Vol. I, págs., 78-79.

(Traduzido de Maayan Chai, Vol. VI)

Reimpresso com permissão do

“Likrat Shabat on line” da

Yeshivá Tomchei Tmimim

 

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A MÃE DO ADMOR HAZAKEN

BS’D

Desculpem, realmente evito escrever histórias de memória, pois o Rebe diz que uma história é algo muito sério e delicado, e deve ser relatada com exatidão. Mas não estou mais encontrando a fonte. Não consigo me lembrar em que livro a li. E acho que tem uma lição muito importante para cada mãe judia.  A história é mais ou menos assim:

Certa vez, perguntaram a um dos irmãos do Alter Rebe que mérito tiveram seus pais para terem filhos assim, tão especiais. [O Alter (velho) Rebe é o Rav Shneur Zalman de Liadi, primeiro rebe de Chabad, autor do Tanya e do Shulchan Aruch. E seus três irmãos eram todos rabinos muito importantes.]  Ao que ele respondeu:

“Tudo por mérito de Mamãe.”

[Vale salientar que o pai deles, Rav Baruch era um grande tsakik, um grande sábio, descendente do Rei David e do Rei Shelomô. Sobre ele conta o Rebe Rayats (R. Yossef Yitschak Schneerson), o Rebe anterior, em suas memórias.]

E o irmão do Alter Rebe continuou:

“Para que se tenha uma idéia da importância que Mamãe, nossa mestra, dava à educação judaica de seus filhos, vou relatar um fato:  Papai viajou, certa vez, e ao voltar trouxe para sua esposa, um casaco de inverno muito chique e muito caro. Poucos dias depois, Mamãe percebeu que nosso professor  estava meio desanimado enquanto nos dava aula. Chamou-o de lado e perguntou o que estava havendo. Ele respondeu que desde que  Rav Baruch presenteara a rebetsin com aquele casaco, sua própria esposa (do melamed) não parara de atormentá-lo por ele também não lhe dar um presente assim. Mamãe não pensou duas vezes. Imediatamente, foi até o armário, pegou o casaco e o entregou ao melamed, dizendo: “Leve o casaco para sua esposa. Para mim, o que importa é que você estude com meus filhos com entusiasmo!”

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