Archive for abril, 2020

ELE ESTÁ EM CASA E TEM O QUE DAR

BS’D

Berel era um chassid do Chozê de Lublin. Era o batlan do lugar: passava o dia inteiro na sinagoga rezando e estudando. Conseguia sobreviver porque, de vez em quando, seu irmão rico, Shmuel, dava-lhe um dinheirinho para as despesas básicas. Quando suas três filhas chegaram à idade de casar, sua esposa começou a pedir que fosse falar com Shmuel para que desse dinheiro para que pudessem casá-las. Após recusar durante muito tempo, acabou cedendo.

Berel partiu do bairro pobre onde morava, a caminho da residência de seu irmão, que ficava no outro lado da cidade, onde viviam as pessoas abastadas. No longo caminho, Berel teve muito tempo para pensar. E dúvidas começaram a surgir em sua mente: “Talvez Shmuel não esteja em casa, e se estiver em casa, talvez não tenha dinheiro para me dar, e mesmo se tiver, talvez não queira me dar…” Afinal de contas, Shmuel não aprovava muito o modo de vida de Berel.

Com esses pensamentos, chegou à residência de Shmuel. Ao subir os degraus que levavam à casa, pensou: “Mas há Alguém que sempre está em casa, que tem o que dar, e que quer dar, por que estou vindo prá cá?”

Berel deu meia volta e foi direto para sua humilde morada. Ao chegar lá, não encontrou ninguém. Poucas horas depois, sua esposa chegou com uma grande quantia de dinheiro, e contou o seguinte:

“Logo que você saiu para a casa de Shmuel, uma carruagem elegante parou aqui em frente, e umas pessoas de aspecto nobre começaram a bater na porta. Quando abri, disseram que o Pôrets (senhor feudal) enlouqueceu e, uma vez que os médicos não conseguiram ajudar, queriam que eu fosse lá para curá-lo. Tentei explicar que não sou milagreira, tudo o que faço é tirar ayin hará (mau olhado), mas não queriam escutar.

“Por falta de opção, fui com eles. Quando cheguei até o Pôrets, fiz o que sei fazer e, para minha grande surpresa, ele recuperou o juízo. Em agradecimento por meu trabalho, ele me recompensou com todo este dinheiro. Agora podemos casar nossas filhas e nos sustentar durante bastante tempo.”

Berel resolveu viajar até seu Rebe, e lhe contar a história toda. Assim que entrou para ter sua audiência particular, o Chozê lhe disse: “Ele está em casa. Ele tem e Ele quer dar.”

Adaptado de:

http://stories770.blogspot.com/search/label/Bitachon

(Inglês)

Leilui Nishmat:

Eliyahu ben Aba

Chaim Avraham ben Sara e Yossef Fogel

David ben Avraham (Curico)

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Moshê Baruch ben Yaakov Tsvi haLevi

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Aba (Abel) ben (Eliyáhu) Eliash Leibas

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Mordechai ben Yaakov Kopl HaLevi

Lea bat Hersh

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MODÊ ANI

BS’D

É costume judaico educar um bebê a dizer Modê Ani quando ele começa a falar, e [algumas] nashim tsidkaniot (mulheres virtuosas) chegam a ter o min’hag (costume) de falar Modê Ani com o bebê e pelo bebê, antes mesmo de ele começar a aprender a falar.

Do livro:

Teachings of the Rebbe on Chinuch, pág. 34

(Inglês)

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ACREDITAR NOS JUSTOS

BS’D

“E Israel viu o grande poder com que D-us tinha agido com os egípcios, e o povo temeu a D-us. E eles acreditaram em D-us e em Moshê, Seu servo.

(Shemot 14:31)

Um severo decreto estava sendo tramado contra os judeus. O Rabi Menachem Mendel, conhecido como o “Tsêmach Tsêdek” (o terceiro Rebe de Lubavitch), enviou seu filho mais moço, Reb Shmuel (que ficou mais tarde conhecido como o Rebe Maharash) a Petersburgo, para tentar anular o decreto. Reb Yehuda Leib, irmão do Reb Shmuel e vinte anos mais velho que ele, foi junto nessa viagem.

Antes de partir, Reb Shmuel fez questão que Reb Yehuda Leib concordasse em não abençoar ninguém durante a jornada. “Nosso pai é o Rebe e ele é o único que deve dar bênçãos às pessoas”, afirmou. Por falta de opção, Reb Yehuda Leib concordou com a condição estipulada.

Em todas as cidades do caminho as pessoas rodeavam Reb Yehuda Leib. E imploravam, por ele ser filho de um tsadik (pessoa justa) de tamanho calibre, para que lhes desse uma berachá (bênção) para saúde, sustento, filhos, etc. A cada um, Reb Yehuda Leib respondia: “Vá visitar meu pai e ele vai abençoar você”.

Em determinada vila, havia uma mulher que estava sendo muito insistente. Não tinha sido abençoada com filhos e estava certa de que, com a bênção de um tsadik,teria o mérito de ter suas próprias crianças.

A mulher se postou diante do Reb Yehuda Leib. Implorou, gritou e chorou, dizendo que tinha de ser abençoada para ter filhos. Mas Reb Yehuda Leib recusou-se a abençoá-la. “Procure meu pai, o Rebe”, disse simplesmente. “Ela vai abençoar você.”

A mulher não se deu por satisfeita. Continuou a gritar, pedindo que Reb Yehuda Leib a abençoasse. Finalmente, Reb Yehuda Leib perdeu a paciência e disse: “Vá falar com meu irmão. Talvez ele abençoe você.”

A mulher repetiu toda a cena diante do Reb Shmuel. Pediu, implorou, chorou e gritou para que Reb Shmuel a abençoasse para que tivesse filhos. Mas Reb Shmuel continuou impassível. Continuou afirmando que só seu pai, o Rebe, poderia ajudá-la. Percebendo que ela não estava aceitando suas recusas, Reb Shmuel falou para seu irmão e para o cocheiro que se preparassem para ir embora. Subiram rapidamente na carruagem para voltar para casa e se livrar da mulher.

Mas a carruagem não saía do lugar. A mulher, astuta que era, tinha colocado um bastão nos raios das rodas, para evitar que girassem.

Reb Shmuel desceu da carruagem e, chateado, disse à mulher: “Vá comer um beigel” – expressão equivalente a “vá catar coquinho”.

Satisfeita, finalmente, a mulher deixou Reb Shmuel e Reb Yehuda Leib continuarem a viagem. Ela foi logo prá casa e fez beigels, sem tirar nem por um minuto a concentração da bênção que estava certa de que o beigel traria. E achou que para se assegurar de que a bênção realmente se realizaria, talvez devesse comer dois beigels em vez de um. E foi o que fez.

No ano seguinte, Rabi Menachem Mendel faleceu e Reb Shmuel, embora fosse o mais jovem dos seus sete filhos, foi escolhido para sucedê-lo como Rebe.

Certo dia, um homem entrou no escritório de Reb Shmuel com dois bolos que sua esposa fizera para o Rebe. “O senhor abençoou minha esposa no ano passado para que ela tivesse um filho, de modo que ela me pediu para lhe trazer esses bolos como agradecimento.”

Reb Shmuel não se lembrava do acontecimento, de modo que o homem relatou todo o episódio a Reb Shmuel. E concluiu dizendo: “O senhor falou para minha esposa: ‘vá comer um beigel’. E foi isso, exatamente, o que ela fez e sua bênção se realizou.”

Espantado, Reb Shmuel perguntou: “Mas por que você me trouxe dois bolos?”

“Minha esposa queria garantir que a bênção se realizasse de verdade, aí ela comeu dois beigels e teve gêmeos!” – Disse o pai radiante.

“Saiba”, disse Reb Shmuel ao marido, “que eu tinha percebido que havia um decreto celestial de que você e sua esposa não estavam destinados a ter filhos. Falei para ela ir comer um beigel por estar irritado e não como meio para uma bênção. Mas a fé simples dela, a fé determinada na bênção de um tsadik fez com que o decreto fosse anulado e você e sua esposa fossem abençoados com filhos.”

Adaptado de:

http://lchaimweekly.org/

http://lchaimweekly.org/lchaim/5772/1217.htm#caption9

(Inglês)

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QUEM É UM CHASSID?

BS’D

Dr. David Weiss foi um dos principais cientistas na área de imunologia do câncer e imunoterapia. Foi professor em Berkeley até 1966, quando se mudou com a família para Israel.

Relatou o seguinte:

Após obter um Ph.D. em Ciências Biológicas e estudar medicina em Oxford, fui nomeado professor assistente no Departamento de Imunologia e Bacteriologia na Universidade da Califórnia em Berkeley. Quando assumi esse posto, em 1957, mudei-me com minha família para a região de São Francisco. Lá, fiz amizade com o Rabino Shlomo Cunin, emissário do Rebe na Califórnia, e acho que foi o Rabino Cunin quem falou ao Rebe sobre mim.

A primeira e única vez em que encontrei o Rebe foi após uma viagem que fiz à União Soviética em 1965, quando o Rebe pediu para me ver.

Naquele ano, os soviéticos tinham organizado seu primeiro simpósio de ciência moderna e convidaram vinte e cinco cientistas do exterior, bem como vinte e cinco cientistas de lá mesmo. Foi um simpósio muito seleto, e fui um dos que tiveram a honra de ser convidados.

Eu, porém, não estava me sentindo muito honrado. Sabia muito bem da opressão aos judeus na União Soviética, de modo que recusei o convite. Mas Avraham Harman, embaixador de Israel nos Estados Unidos, apareceu na minha porta e me convenceu a ir. Contou-me sobre a terrível situação em que os judeus da URSS se encontravam – muitos tinham sido presos por ofensas menores, tais quais acumular farinha às escondidas para poder assar matsot para Pessach. Falou que o pessoal da Embaixada de Israel em Moscou estava sendo vigiado dia e noite, e não podia entrar em contato com a comunidade judaica para ajudá-la, mas eu teria uma oportunidade que eles não tinham. Estava indo para a Rússia como um VIP, com imunidade especial, com um carro e motorista à disposição, com liberdade de locomoção. Assim convencido, aceitei o convite e fui.

Os israelenses me disseram o que eu deveria fazer quando estivesse na URSS: deveria solicitar uma visita a Babi Yar; deveria ir até o cemitério em Moscou e perguntar por que não havia mais espaço para túmulos judaicos (uma vez que havia lugar); eu deveria sempre parecer um judeu religioso e pedir comida kasher, para que os judeus “ocultos”, por assim dizer, confiassem em mim e aparecessem. Foram coisas assim que me pediram para fazer, não espionagem.

Essas táticas funcionaram. Certa vez, quando eu estava fora da sala, um dos cientistas soviéticos que participavam da conferência, rabiscou no meu caderno: “sou judeu” em pequenas letras hebraicas. Fizemos amizade e, acabei conseguindo tirá-lo da União Soviética.

Também encontrei muitos judeus que praticavam o judaísmo escondido. Viviam em tal desespero, que me cortou o coração. Encontrei um minyan de 25 a 30 pessoas por trás de portas fechadas. Achei uma comunidade de judeus da Geórgia que se encontravam num prédio abandonado; essas pessoas saíram da toca para me mostrar que ainda estavam lá e viviam de acordo com a Torá, e foi uma experiência tão emocionante que me marcou para toda a vida.

Quando voltei de viagem, o Rebe me convidou a vê-lo. Levei meu filho mais velho, Hillel, que na época tinha sete anos. A audiência foi tarde da noite, e ele não conseguiu ficar acordado. Entrei no escritório do Rebe e me sentei, com meu filho cochilando no meu colo.

Quando o Rebe viu isso, deu a volta na sua mesa e o pegou. E durante todo o tempo em que conversei com o Rebe, Hillel dormiu no colo do Rebe.

A audiência deveria ter durado vinte minutos – é isso o que o secretário me dissera. E depois de vinte e cinco minutos, a porta se abriu um pouquinho, e um par de olhos me fitou, nada satisfeito. Mas o Rebe levantou a mão e a porta se fechou. A audiência durou cerca de duas horas e meia ou três horas. Não sei ao certo, mas o fato é que cheguei lá cerca de 10 da noite, e saí após 1 da manhã. O Rebe queria saber de todos os detalhes de minha viagem à Rússia.

Quando acabamos de conversar sobre a Rússia, o Rebe falou: “Gostaria de conversar sobre o que você faz em ciência.” E começou a me perguntar sobre uma teoria chamada “imunologia de trauma”, que na época era muito nova, e que desde então se tornou muito famosa. Esta teoria afirma que uma vez que o sistema imunológico reconhece vírus, bactérias e células cancerosas como estranhos, e trabalha para rejeitá-las, talvez as pessoas fiquem com câncer pelo fato de o sistema imunológico deixar de funcionar adequadamente devido a algum trauma. É uma teoria bem complicada, e achei impressionante a compreensão profunda do Rebe sobre ela.

No final da audiência, eu estava tão impressionado que disse ao Rebe: “Não sou tão rigoroso no cumprimento da Torá como algumas outras pessoas. Rezo três vezes ao dia, mas nem sempre com um minyan. Nem sempre sou tão cuidadoso no cumprimento dos mandamentos como seus emissários. Mas gostaria de saber quem pode se considerar um de seus chassidim.”

Ele respondeu: “É muito simples… Quem no fim do dia pode dizer que está um pequeno degrau mais alto que no início do dia, eu consideraria meu chassid.

Essa afirmação tinha uma mensagem muito forte. E desde então, eu tento – embora nem sempre com sucesso – ser o tipo de pessoa que pode olhar prá trás, no fim do dia, e dizer: “Hoje subi um pequeno degrau.”

Baseado no livro:

“One by One” – Stories of the Lubavitcher Rebbe

(da série: Here is my Story)

(Págs. 133- 136)

(Inglês)

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