Archive for março, 2023

A DÍVIDA E SUA RETRIBUIÇÃO

BS’D

Bernard Hillstein (o nome foi mudado) finalmente admitira que já não podia viver sozinho e teria de ir para uma casa geriátrica.

Sempre gostara de clima ameno.

De modo que, quando Bernie encontrou um “lar de velhos” no sul da Flórida, que tinha uma sinagoga e era totalmente Shomer Shabat, logo assinou o contrato.

Percebeu as letras miúdas só após ter pago o sinal e ter “desalugado” seu apartamento em New Jersey.

Ethel, com quem fora casado durante 56 anos, falecera há seis anos. Foi quando os médicos de Bernie o aconselharam a receber Oakley em sua casa.

Bernie adquiriu Oakley, um pastor alemão, cão-guia de serviço, para ajudá-lo a se virar sizinho.

Há seis anos Oakley era o companheiro constante de Bernie.

Sem Oakley, Bernie não sabe como teria sobrevivido à Covid.

Ele e Ethel não tiveram filhos e sua visão estava falhando. Sem Oakley no apartamento Bernie teria sofrido a maior das tristezas: solidão completa.

Como dá para imaginar, Bernie ficou preocupado quando viu, nas letras miúdas, que aquela residência para idosos não permitia animais de estimação, nem mesmo os de serviço.

Imediatamente Bernie veio ao meu escritório e me pediu para conseguir alguma exceção ou dispensa na proibição dos “pets”.

Bernie não conseguia se imaginar vivendo sem seu querido Oakley.

Escutei Bernie e telefonei para o “lar”.

O diretor me ouviu calma e educadamente, porém foi firme, explicando que a cláusula da proibição dos “pets” significava: nada de “pets”. Ponto final. Não havia dispensa nem exceções.

Telefonei para o rabino, capelão do lugar, e ele também, explicou que estava de mãos atadas. Não tinha influência nem autoridade para permitir que Bernie levasse Oakley para lá. Bernie estava à beira do desespero. Já tinha se desligado do apartamento de New Jersey e já pagara o sinal para a Flórida.

O pensamento de abandonar Oakley, o que significava viver só, lhe parecia uma sentença de morte.

Dei mais telefonemas e, finalmente, o diretor da casa geriátrica, já irritado, disse: “Essas são as regras. Se quiser, ligue para o Sr. Hertzler. Ele é o dono, e só ele pode lhe dar permissão. Porém, ele e um chassidishe yid bem idoso. Duvido muito que esteja interessado em ter um cão em sua propriedade.”

As coisas foram arranjadas como só Hashem pode fazer. O Sr. Hertzler, que raramente saía da Flórida, estaria em Nova York para uma festa de família. E consegui marcar um encontro com ele para a noite daquele domingo.

Quando cheguei na casa onde ele estava hospedado, em Boro Park, não tinha grandes esperanças de sucesso.

O Sr. Hertzler, que se sentia melhor falando em Yidish do que em inglês, era um judeu chassídico. Quando lhe apertei a mão, não pude deixar de perceber os números azuis em seu antebraço.

Percebi que seria uma missão inútil, pois que sobrevivente do Holocausto de 95 anos permitiria que um pastor alemão fosse hóspede em sua propriedade?

Com tudo isso, depois de ter dado tantos telefonemas para marcar esse encontro e ter viajado de Passaic até Brooklyn, eu tinha de fazer meu apelo. E se (ou mais provavelmente, quando) ele dissesse não, eu saberia que tinha feito tudo o que estava ao meu alcance.

O Sr. Hertzler foi extremamente hospitaleiro, ofereceu-me um delicioso kokush (rocambole) e chá forte e doce.

Depois de conversar um pouco sobre meu shul, fui direto ao ponto, e expliquei a situação e por que Bernie precisava de Oakley. Enfatizei que Oakley era tudo o que Bernie tinha na vida e a grande mitsvá que seria permitir que Oakley morasse com ele.

O Sr. Hertzler escutou pacientemente e em seguida respondeu citando um passuk, “Lo Yecherats Kelev Leshonô” (“Mas para todos os filhos de Israel, nenhum cão aguçará sua língua.” – Shemot 11:7).

Pensei que, talvez, o Sr. Hertzler não estivesse prestando atenção ao que eu dissera.

Repeti meu pedido, e ele repetiu o passuk.

Em seguida, ele olhou para mim e disse, com um sorriso.

“Esperei você durante setenta e oito anos. É óbvio que seu amigo pode levar o cachorro. De fato, eu mesmo pagarei por tudo de que o cachorro precisar.”

O Sr. Hertzler deve ter percebido minha confusão, e explicou:

“Em 1945, lá pro final da guerra, os nazistas estavam evacuando o lager (campo de concentração). Como eu sabia que os Russos deveriam chegar em poucos dias, resolvi me esconder debaixo das barracas, agachado. Os nazistas pegaram seus pastores alemães para encontrar todo e qualquer judeu, pelo faro. Sempre que um cachorro farejava um judeu, começava a latir. Quando o nazista e seu cão se aproximaram de meu esconderijo, rezei, repetidamente, com todo o coração: “Ulechol Benei Yisrael Lo Yechratz Kêlev Leshono.

Para meu espanto, o cachorro passou bem perto de mim. Dava para sentir seu hálito. Contudo, o cão não fez o menor ruído, e seguiu adiante.

Foi quando fiz uma promessa a Hashem.

Do mesmo modo que Hashem recompensou os cães por não terem latido no Êxodo, eu também retribuiria a um pastor alemão por não ter latido na hora de minha própria Yetsiat Mitsrayim.

Finalmente, chegou o dia que tanto esperei.

“Diga a seu amigo que ele e Oakley serão meus hóspedes de honra.”

Fiquei mudo de espanto.

O Sr. Hertzler colocou mais um pedaço de kokush no meu prato e disse alegremente: “Você pensou que estava vindo me pedir um favor. Mas na verdade, é o oposto: Hashem o mandou aqui para que eu pudesse pagar minha dívida de setenta e oito anos. Por favor, vamos fazer juntos um lechaim para agradecer a Hashem por sua bondade.”

“Se não agora, quando?” – Hilel

(Ron Yitschak Eisenman –

Rav da Congregation Ahavat Israel –

Passaic, NJ)

(Recebi por WhatsApp)

“Vocês deverão ser pessoas santas para Mim. Não comam carne dilacerada no campo; atirem-na aos cães”

(Shemot 22:30)

D-us não fica devendo nada a ninguém.

No relato de Êxodo consta:

“Mas para todos os filhos de Israel, nenhum cão aguçará sua língua.” (Shemot 11:7).

Disse o Santo, Bendito Seja:

“Dêem a ele sua recompensa.” (Mechilta)

Rashi

Leilui Nishmat:

Eliyahu ben Aba

Chaim Avraham ben Sara e Yossef Fogel

Moshe Haim ben Kaila z’l

David ben Avraham (Curico)

Arie Leib ben Yaakov

Miriam bat Yaakov

Chava bat Libi

Efraim Kopl ben Eliyáhu

Chaim Shemuel ben Aba

Moshê Baruch ben Yaakov Tsvi haLevi

Miriam bat Yaakov Kopl Halevi

Beile (Berta) bat Refael

Aba (Abel) ben (Eliyáhu) Eliash Leibas

Pinchas ben Moshê

Mordechai ben Yaakov Kopl HaLevi

Lea bat Hersh

Efraim Shlomo ben Motl Halevi

Eliyáhu ben Yaakov

Yaakov ben Eliyáhu

Miriam bat David

Chana Liba bat Tuvia

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Libe bat Tzipora

Avraham Duvid ben Eliezer

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“QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?”

BS’D

Há uma história sobre um chassid Chabad idoso que passara a vida inteira estudando Torá e servindo a D-us. E não estava lá muito interessado no que acontecia no mundo.

Certa vez, alguém lhe disse que Nicolau acabara de ser coroado como czar da Rússia. O chassid ficou muito surpreso e disse: “Mas ele já foi coroado. Prá que ele precisa de mais uma coroação?”

O chassid se lembrava muito bem de que era ainda criança quando o czar Nicolau tinha sido coroado (na época do Tsêmach Tsêdek, o terceiro Rebe de Chabad). Mas ignorava totalmente o fato de aquele Nicolau ter morrido muitos anos antes, e que houvera vários outros czares nesse meio-tempo. E o czar que estava sendo coroado agora era Nocolau II.

Era assim que os judeus viviam antigamente: vida boa e longa, e tranquila. Não havia psiquiatras nem psicoanalistas, e ninguém tomava tranquilizantes.

Por que estou falando disso?

Há quem pense que já que devemos tirar uma lição para o Serviço Divino de tudo o que acontece (como o Báal Shem Tov ensinou) é preciso saber de tudo o que está acontecendo no mundo, com todos os detalhes. Têm de ler o jornal e ouvir o rádio, para poder mostrar como são bem informados, quando vão à sinagoga no Shabat . Para que as pessoas não pensem que ele é ignorante ou algo pior…

Mas a intenção do Báal Shem Tov não era que o judeu deve se interessar pelos acontecimentos mundiais para poder tirar uma lição. E sim que, se acontecer de ele ouvir sobre algum acontecimento, nesse caso ele deve tentar tirar uma lição dele.

(O Rebe – de um discurso no Shabat Parashat Vayigash 5729, não revisado)

http://lchaimweekly.org/lchaim/5761/663s.htm#caption15

http://lchaimweekly.org/

(Inglês)

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ESTOU CUMPRINDO MINHA MISSÃO?

BS’D

O Rebe Maharash (Rabi Shemuel, o quinto Rebe de Chabad-Lubavitch) examinou cuidadosamente o chassid que acabara de entrar em seu escritório para uma audiência particular. “Diga-me,” perguntou, “você reserva tempo para estudar Torá com outras pessoas?”

O chassid mexeu-se desconfortável. Era um prateiro talentoso e relojoeiro habilidoso. Fizera uma viagem de muitos dias, vindo de sua cidade, Vladimir, para se encontrar com o Rebe, e essa audiência particular era, definitivamente, a culminação da visita.

Não, explicou, não tinha marcado nenhuma aula com outros, mas não tinha culpa. Acabara de se mudar para Vladimir, e a população judaica de lá era composta de pessoas grosseiras, embora não tivessem culpa de ser assim. Eram descendentes dos Cantonistas – os meninos judeus que tinham sido brutalmente raptados de seus infelizes pais para serem obrigados a servir no exército do Czar, acabando por se esquecer das leis e rituais sagrados de sua infância.

Havia apenas dois aldeões que podiam ser chazanim (cantores litúrgicos), o chassid era o único da comunidade que era instruído o bastante para ler na Torá, e era seu dever sagrado preparar a porção semanal. Isso, além de seu próprio horário de estudo e negócios. De modo que, disse o chassid, não lhe sobrava tempo para ensinar a outras pessoas.

“Não estou entendendo”, disse o Rebe Maharash com desaprovação. “Por que você acha que saiu de onde morava, Polotsk – cidade famosa por sua religiosidade – e se mudou para Vladimir, um deserto vazio de Torá e cumprimento das mitsvot (mandamentos)?”

O chassid concordou. Polotsk fora uma cidade ideal para se viver, habitada por pessoas muito religiosas que lotavam as sinagogas do amanhecer ao anoitecer, e cujas famosas yeshivot eram de altíssimo nível de educação religiosa. Mas o que ele podia fazer? Seus negócios tinham degringolado a tal ponto que ele mal conseguia sobreviver lá em Polotsk.  Além disso, tinha pedido e recebido o consentimento e a berachá do Rebe para se mudar para Vladimir. A bênção tinha se realizado por completo, com seu negócio tendo um sucesso muito maior que os seus sonhos mais desvairados.

“Você está enganado”, disse o Rebe Maharash, “pensando que foi enviado para lá por motivos econômicos. Quem acredita em D-us e na Providência Divina pode, e deve, entender que D-us não tira uma família temente a D-us de um lugar de Torá para um ambiente não religioso por motivos materiais. Essa noção vem de sua incompreensão de seu objetivo. Na verdade, seu objetivo não é trabalhar com prata e relógios, e sim, divulgar a Torá de D-us e seus mandamentos onde for possível. Sua mudança para Vladimir foi Divinamente planejada para que você possa ensinar e inspirar as massas, tanto o soldado culto quanto os filhos ignorantes dos Cantonistas.

O Rebe Maharash continuou: “Você se esqueceu do ensinamento do Báal Shem Tov de que uma alma desce para esse mundo físico durante setenta ou oitenta anos para fazer um favor material, e principalmente espiritual, a outro judeu? Quem acha que seus passos são predestinados de acordo com suas necessidades materiais não tem fé suficiente. Será que a mesma bênção Divina não pode estar tanto em Polotsk quanto em Vladimir? Minha bênção para seu sucesso material visava acompanhar seus próprios esforços em divulgar o judaísmo. Sem isso, de nada adiantará minha bênção.”

O Rebe anterior, que registrou essa história numa carta a um de seus seguidores, escreveu: “não leia esta história como se não passasse de mais uma historinha, que entra por um ouvido e sai pelo outro. E sim, deixe que as palavras do Rebe Maharash penetrem no âmago de seu coração, e que cada pessoa se pergunte: o que estou fazendo para cumprir a missão Divina que me foi confiada, no lugar que me foi destinado por D-us?!”

Da revista “Beis Moshiach”

Adaptado de:

http://lchaimweekly.org/lchaim/5768/1009.htm#caption9

http://lchaimweekly.org/

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OZNEI HAMAN DE MASSA DE PÃO

BS’D

(Parve)

Ingredientes:

1 kg de farinha de trigo

1 envelope (10g) de fermento para pão

½ colher de sobremesa de sal

1 copo de açúcar

1 copo de água morna

1 copo de suco de laranja

2 ovos

½ copo de óleo

Modo de Fazer:

Numa tigela grande, misture a farinha, o sal, o  fermento e o açúcar.

Faça um buraquinho na misture e lá verta a água morna. Cubra com a mistura seca.

À parte, misture os ovos com o óleo, com um  garfo.

Com uma colher, vá misturando a farinha com a água.

Acrescente o suco e continue a misturar.

Acrescente a mistura de ovos e óleo e misture.

Sove a massa até obter uma mistura bem homogênea.

Deixe a massa descansar durante umas 2 horas.

Divida- a em bolinhas.

Abra as bolinhas com um rolo, preencha com um pouquinho do recheio de sua preferência. Feche os Oznei Haman em triângulos.

Asse em forno médio durante cerca de 40 minutos.

Purim Sameach!

Lebriut!

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MITSVÁ FUNDAMENTAL

BS’D

Arte by Alex Levin

“Quando entra Adar aumentamos a alegria”. Para o judeu, alegria autêntica é a alegria de mitsvá. A mitsvá genuína é a mitsvá da tsedaká. Fazer bondade para com o próximo. Sendo assim, “aumentar a alegria” significa aumentar a tsadaká.

Segundo o Rambam, a halachá (Lei Judaica) é que a mitsvá mais importante de Purim, e onde devemos investir mais recursos é matanot laevionim (presentes para os pobres), pois não há alegria maior nem mais luxuosa que alegrar o coração dos pobres, órfãos, viúvas e guerim. (Hilchot Meguilá 2:17)

“D-us quis dar méritos para o povo judeu, e por isso lhe deu muita Torá e mitsvot” – muitas mitsvot são muitas alegrias. Portanto, no mês de Adar devemos fazer muitas mitsvot, em geral, e especialmente a mitsvá da tsedaká.

Do livro:

“Marbin BeSimchá Kol Hashaná”

Do Rav Yitschak Ginsburg

pág. 95

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Efraim Kopl ben Eliyáhu

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Moshê Baruch ben Yaakov Tsvi haLevi

Miriam bat Yaakov Kopl Halevi

Beile (Berta) bat Refael

Aba (Abel) ben (Eliyáhu) Eliash Leibas

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Libe bat Tzipora

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