Archive for fevereiro, 2010

Sorvete Parve Facílimo

 

BS’D

Ingredientes:

5 ovos

3 colheres de sopa de gordura vegetal

1 vidrinho de leite de coco

1 colher de chá de baunilha

¾ copo de açúcar (ou a gosto)

 

Modo de fazer:

Bater tudo no liquidificador durante 5 minutos.

 

Variações:

Pode acrescentar chocolate em pó ou café solúvel, ou pedacinhos de chocolate ou frutas.

Tire do congelador um pouco antes de servir, pois ele fica bem durinho.

 

Obs:

Quem me deu essa receita foi D. Rivka Begun, que tenha vida longa e refuá shleimá.

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Proteção para os Filhos

 

BS’D

 Usar peruca é uma segulá para filhos e netos, parnassá (sustento) e saúde, conforme consta no sagrado livro do “Zôhar”, que quando a mulher judia casada cobre o cabelo, isso ajuda para “bani, chayi umezoni = filhos, vida e sustento.

(“El Neshei Ubnot Yisrael”- A mulher, a mãe e a moça judias de acordo com a visão do Rebe de Lubavitch)

 

 Desculpem, mas também desta vez, procurei, mas não voltei a encontrar a história abaixo, mas sei que a li num livro confiável. D. Esther za’l também a contou em uma de suas aulas.

 

Houve uma época em que o governo russo proibiu as mulheres judias de usarem  um tipo de chapéu, que elas usavam naquela época para cobrir os cabelos. Algumas não resistiram, enquanto outras, apesar do perigo, continuaram seguindo o costume e a mitsvá que obriga as mulheres judias casadas a manter os cabelos cobertos. Vinte anos depois, houve uma ampla convocação de rapazes judeus para o exército. Dentre as mulheres que permaneceram firmes e não descobriram o cabelo, nenhum de seus filhos foi levado para o exército. Quanto às outras, passaram por sofrimentos indescritíveis…

* * *

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Atrás da Porta

 

BS’D

A história abaixo apareceu no jornal “Dos Yiddishe Vort” nos anos 60 e aconteceu nos meados da década de 30.

Dorothy Schiff, editora do “Washington Post” e posteriormente do “New York Post” era uma mulher judia muito rica e influente. Entre os amigos da Sra. Schiff estava o Dr. Jacob Smithline, médico especialista em coração e pulmões, que era muito próximo ao Lubavitcher Rebe Anterior, Rabi Yossef Yitschak Schneersohn, o Rebe Rayats. De fato, há muitas cartas do Rebe Anterior para o Dr. Smithline nos volumes de cartas publicadas do Rebe Anterior.

 Em uma dessas cartas ao Dr, Smithline, o Rebe Anterior pediu ao médico para fazer os maiores esforços a fim de divulgar a mensagem de taharat hamishpachá – as leis de pureza familiar.

O Dr. Smithline incumbiu-se dessa missão do Rebe Anterior e aproveitava todas as oportunidades para escrever e falar em público sobre o assunto. Também publicou folhetos em inglês, explicando, em detalhes, as leis dessa mitsvá e enviou muitas cópias ao Rebe Anterior, em Riga, a pedido do Rebe. Sempre que o Dr. Smithline falava a grupos de mulheres sobre assuntos de medicina, dava um jeito de “contrabandear” o assunto de taharat hamishpachá.

Em certa ocasião, o Dr. Smithline perguntou a Dorothy Schiff se ela gostaria de receber em sua casa um grupo de amigas, todas elas abastadas e influentes, a maior parte delas, judias – para que ele falasse sobre “assuntos de mulher”. A Sra. Schiff concordou e o Dr. Smithline foi o palestrante convidado.

Iniciou a noite com uma discussão sobre os avanços da medicina em assuntos femininos e em seguida falou sobre taharat hamishpachá. O médico abriu espaço para perguntas e houve uma animada discussão. Passaram-se alguns minutos e a Sra. Schiff pediu ao médico e às convidadas que a seguissem a outra parte da casa, pois ela tinha algo que gostaria de mostrar.  

A Sra. Schiff levou os convidados através da casa, até um andar inferior. Parou diante de uma linda porta de madeira. Quando a Sra. Schiff abriu a porta, o Dr. Smithline ofegou. Para grande espanto de todos, atrás daquela porta havia um mikvê kasher (um mikvê é uma piscina construída de maneira especial, essencial ao cumprimento das leis de taharat hamishpachá).

A Sra. Schiff relatou como chegou a ter o mikvê particular, em casa. Seu pai, Jacob Schiff, era um sustentáculo da comunidade judaica americana. Ajudou incansavelmente aos judeus russos, principalmente durante a Primeira Guerra Mundial. Durante a vida, o Sr. Schiff fez tudo o que esteve ao seu alcance para preservar o judaísmo nos Estados Unidos, embora não fosse estritamente ortodoxo. Jamais pensou que o cumprimento da Torá e das mitsvot floresceria, devido ao clima que havia durante sua vida. Via apenas o declínio do judaísmo aqui, que D-us nos livre.

Desejava muito que seus filhos permanecessem comprometidos com o judaísmo. Incentivou, portanto, as três filhas a cumprir a mitsvá de taharat hamishpachá. Para isso ajudou cada uma delas a construir seu próprio mikvê em casa.

Dorothy Schiff concluiu dizendo que foi assim que chegou a possuir esse lindo mikvê em casa e cumpria as leis de taharat hamishpachá.

(Traduzido de L’Chaim Weekly, www.lchaimweekly.org)

Reimpresso com permissão do

“Likrat Shabat on line”

da Yeshivá Tomchei Tmimim

 

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A Essência da Torá – Para as Mulheres………… BS’D

 

Homenagem ao aniversário de falecimento da Rebetsin Chaya Mushka, esposa do Rebe de Lubavitch, 22 de Shevat

 

“Assim dirás à casa de Yaakov e anunciarás aos filhos de Yisrael.”

(Shemot XIX, 3)

Antes da Outorga da Torá, no Monte Sinai, D-us falou a Moshê Rabênu: “Assim dirás à casa de Yaakov e anunciarás aos filhos de Yisrael.” Quem é bet Yaakov (a casa de Yaakov)? Consta no Midrash: “São as mulheres.” E o Midrash explica que na ordem para os homens, a palavra usada foi “tagueid” – uma linguagem severa, no comando para as mulheres, porém, consta “tomar” – um linguajar brando.

Essa não é a única diferença entre as maneiras de transmitir as ordens Divinas aos homens e às mulheres. Na Mechilta é enfatizada mais uma diferença: Moshê foi instruído para transmitir às mulheres “apenas roshê devarim (os fundamentos)”. Aos homens, porém, deveria comunicar “dikdukê devarim (os detalhes)”, ou seja todos os detalhes e pormenores.

As Bases e as Normas

À primeira vista, parece haver, aqui, um desprezo pelas mulheres – fala-se para elas as palavras da Torá em uma linguagem branda, além de lhes transmitir apenas assuntos fáceis e resumidos, assumindo-se que elas possuem inteligência limitada e que lhes será difícil entender e assimilar todos os detalhes da Torá.

Ao atentar às palavras da Mechilta, porém, surge uma abordagem totalmente diversa. “Roshê devarim” não significa assuntos fáceis e sim, as bases e as normas. Ou seja, D-us ordenou a Moshê Rabênu transmitir às mulheres os fundamentos e as bases da Torá, de onde se originam todos os pormenores das halachot (leis), que foram detalhadas para os homens.

O Mérito das Mulheres

Os fundamentos e as bases são a essência da Torá. Foi essa, também, a ordem da revelação dos Dez Mandamentos – inicialmente foram pronunciados os dois primeiros Mandamentos, “Anochi (Eu sou)” e “Lô ihiê lechá (Não terás)”, que são “os fundamentos de toda a Torá”, uma vez que “Anochi” contém todas as 248 mitsvot positivas, e “Lô ihiê lechá” contém todas as 365 mitsvot negativas. Vemos, portanto, que os fundamentos incluem a essência e o âmago de toda a Torá.

As mulheres receberam a essência da Torá, por lhes ter sido transmitidas as bases e fundamentos da Torá. Os homens, porém, receberam os detalhes e pormenores, que são de um nível inferior. Vemos daí que essas palavras enfatizam, justamente, a vantagem das mulheres.

A Fé Ilumina

O motivo disso é que nas mulheres brilha a fé simples e o temor a D-us de uma forma mais revelada. D-us criou as mulheres de tal forma que o intelecto não domina sua personalidade e, obviamente, não atinge nem enfraquece a força da fé sincera que possuem. Estão, portanto, mais ligadas à essência da Torá, e por isso a pertinência ao povo judeu é determinada, justamente pela mãe, e não pelo pai (quem é filho de mãe judia – é judeu, e quem tem mãe não-judia, mesmo se tiver o pai judeu – não é judeu).

Tal qualidade das mulheres também está ligada à Redenção: Do mesmo modo que o povo judeu foi redimido do Egito pelo mérito das mulheres justas daquela geração, de acordo com nossos Sábios, igualmente “como nos dias de tua saída do Egito, lhe mostrarei maravilhas” – a futura Redenção  também ocorrerá pelo mérito das mulheres justas (nashim tsidkaniot), e teremos o mérito de aprender a Torá de Mashiach, que revelará para todos nós a “a grande regra” da Torá –o âmago da parte íntima da Torá, imediatamente mamash (mesmo).

Baseado em Likutê Sichot, Vol.XXXI, pág. 93.

(Traduzido de “Shulchan Shabat”, Shemot)

 

(Reimpresso com permissão do

“Likrat Shabat on line”

da Yeshivá Tomchei Tmimim

Parashat Yitrô 5764)

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