Archive for abril, 2018

O REBE PEDIU PARA AVERIGUAR

BS’D

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Em 1970, um judeu que tinha se encontrado muitas vezes com o Rebe falou para o Rabino Groner (secretário do Rebe) que ele tinha uma pergunta sobre negócios a fazer ao Rebe. Pediu ao Rabino Groner para anotar sua dúvida e perguntar ao Rebe o que ele deveria fazer.

Quando o R. Groner entrou no escritório do Rebe, o Rebe lhe perguntou:

– “Você tem certeza de que ele vai me escutar? Você sabe que ele esteve aqui no meu escritório durante muitas horas e jamais me pediu nenhum conselho sobre seus negócios. Eu só vou responder se souber que ele vai me escutar. Porque se eu responder e ele não me escutar, vai ser muito pior para ele.”

Foi isso o que o Rebe disse ao Rabino Groner a respeito daquela pergunta. O R. Groner foi até aquele judeu e disse: “Quero lhe contar uma história, pois nós, chassidim, transmitimos tudo com histórias.”

E ele contou:

“Em 1930 (5690) o Rebe anterior passou uns dez a doze dias em Chicago. Depois disso, uns 30 a 40 indivíduos tornaram-se chassidim Lubavitch. Em 1946 (5706) o Rebe Anterior queria abrir uma yeshivá e enviou 5 jovens, de 14, 15, 16 anos. R. Groner disse que ele teve o mérito de ser um deles. O mashpia era R. Yossef HaLevi Weinberg A”H, e ele recebeu um telefonema, provavelmente do R. Hodakov, dizendo que o Rebe queria que os bachurim estudassem Tanach duas vezes por semana, sendo cada aula de uma hora e meia. E encontraram alguém que lhes estava ensinando Tanach. Eles pediram ao professor para que lhes contasse uma história do Rebe Anterior, com quem ele tinha ligação. Ele respondeu que lhes contaria uma história, mas que eles tinham que prometer que se lembrariam da história o resto da vida. Os rapazes disseram que isso era uma coisa difícil de prometer, mas que tentariam. E ele lhes contou a seguinte história que acontecera em 5690 (1930).

“Um jovem de cerca de 30 anos de idade queria ir para a Terra Santa, Israel, que na época estava sob o domínio turco e a segurança lá era muito frágil. O pai falou para o jovem: ‘Temos a oportunidade de perguntar ao tsadik, ao Rebe Anterior, se você deve ir ou não. Deixe-me perguntar ao tsadik e vamos ouvir sua opinião.’ E o filho falou: ‘Não quero que você pergunte, pois provavelmente ele vai dizer não, e eu quero ir. Portanto não pergunte ao Rebe.’ Mas o pai procurou o Rebe Anterior, e lhe perguntou o que fazer. O Rebe Anterior respondeu: ‘Não agora.’ O que significa que o Rebe Anterior não estava contra a viagem, em si, mas estava dizendo que agora não era a hora para ir. O pai contou ao filho que perguntara ao Rebe e ele dissera que ‘não agora’. O filho começou a gritar com o pai, dizendo que dissera para ele não perguntar. E que iria de todo jeito. O filho foi, o navio naufragou e 270 pessoas morreram afogadas (que D-us nos livre), inclusive ele. Depois do shiva, o pai procurou o Rebe Anterior e lhe disse: ‘Estou com um problema: por que o Rebe não nos avisou? Se o Rebe nos tivesse avisado que isso era o que ia acontecer, meu filho teria sido salvo, bem como as demais pessoas que estavam no navio.’ E o professor disse: ‘Vou lhes falar as palavras exatas do Rebe. Ele disse: ‘Acredite-me, nem sempre quando falamos algo, sabemos porque estamos dizendo aquilo. Falamos o que o Céu nos falou para falar. Do Céu nos falam o que dizer, e é isso que falamos. Acredite-me: não vimos tragédia nenhuma. Apenas repeti o que me disseram para falar. Que não agora. Mas não vi nenhuma tragédia. Mas de uma coisa sabemos: o que sai de nossa boca, você tem de escutar. Caso contrário, etc.’

O Rabino Groner acabou de contar àquele judeu essa história e ele garantiu que acataria a orientação do Rebe. R. Groner voltou ao escritório do Rebe e disse que o yehudi acataria seu conselho. E o Rebe perguntou: ‘Como você conseguiu isso?’ R. Groner respondeu que tinha lhe contado uma história. ‘Que história você contou?’ – Perguntou o Rebe. E o Rabino Groner contou a história. O Rebe abriu um largo sorriso e disse: ‘Já tive meu lucro: ouvi uma história do meu sogro que eu não conhecia. Qual é a pergunta?’ O R. Groner entregou o bilhete, e o Rebe falou o que deveria lhe responder. R. Groner transmitiu a resposta do Rebe e o indivíduo ficou calado. Nada respondeu. R. Groner lhe perguntou: ‘Você ouviu o que eu falei?’ Ele respondeu: ‘Sim.’ Mas não comentou nada. Cerca de seis meses depois, telefonou para o R. Groner e disse: ‘Quero lhe agradecer pelo que fez por mim. Quando perguntei ao Rebe o que fazer, meu negócio valia 5 milhões de dólares. E o Rebe me disse o que fazer. Eu achava que se agisse como o Rebe orientou, eu teria falido totalmente, mas como eu tinha prometido obedecer ao Rebe, obedeci; e agora meu negócio vale 10 milhões de dólares!’ Seu negócio duplicou por não ter feito o que ele mesmo achava e sim o que o Rebe falou para fazer.

Baseado num shiur do R. Shmuel Butman em:

http://www.collive.com/show_news.rtx?id=50255&alias=the-rebbe-asked-to-investigate

(Inglês)

O R. Shmuel Butman escutou essa história do R. Yehuda Leib Groner, secretário do Rebe.

Leilui Nishmat:

Chaya Mushka bat harav Avraham Meir sheyichye

Efraim Kopl ben Eliyáhu

Chaim Shemuel ben Aba

Chaim Avraham ben Sara e Yossef Fogel

Moshê Baruch ben Yaakov Tsvi haLevi

Miriam bat Yaakov Kopl Halevi

Beile (Berta) bat Refael

Aba (Abel) ben (Eliyáhu) Eliash Leibas

Pinchas ben Moshê

Lea bat Hersh

Efraim ben Motl Halevi

Eliyáhu ben Yaakov

Yaakov ben Eliyáhu

Miriam bat David

Chana Liba bat Tuvia

Eyal, Gil-Ad e Naftali HY’D

Todos os soldados que caíram defendendo nosso povo HY’D

Todas as vítimas do terror HY’D

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O CONTAINER DO TEMPO

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O período de Sefirat Haômer liga Pêssach a Shavuot. Contamos os dias do Ômer a partir do segundo dia de Pêssach – dia da nossa libertação da escravidão. Continuamos a contar durante 49 dias, até o dia em que comemoramos a Outorga da Torá – o ápice de nossa libertação.

Qual é o objetivo de se contar dias, medir o tempo? O tempo, simplesmente vai passando. Cada um de nós pode marchar num ritmo diferente, mas não podemos modificar o tempo, em si.

Quantitativamente falando, o tempo não pode ser modificado. Mas da Sefirá aprendemos que qualitativamente, o tempo pode ser modificado. O tempo é como um recipiente. Podemos preenchê-lo com ninharias, desperdiçando-o. Por outro lado, podemos preenchê-lo com atividades significativas.

Nos dias entre Pêssach e Shavuot estamos nos preparando para receber a Torá. Durante esse período de preparação devemos cuidar para encher nosso “container do tempo” com realizações significativas.

Deste modo poderemos “esticar” o tempo. Quando preenchemos nossas ações aqui e agora com conteúdo judaico, preenchemos nosso tempo limitado com atos eternos e infinitos. Fazemos com que nosso próprio tempo seja elevado além e acima do tempo.

A contagem diária do Ômer nos lembra de ocupar nosso tempo com mitsvot que devem ser cumpridas naquele dia e não adiadas para outra ocasião. Fazendo isso, com certeza apressaremos a Redenção e traremos Mashiach, AGORA!

Adaptado do editorial do R. Shmuel Butman em:

http://lchaimweekly.org/

http://lchaimweekly.org/lchaim/5775/1368.htm#caption6

(Inglês)

Leilui Nishmat:

Chaya Mushka bat harav Avraham Meir sheyichye

Efraim Kopl ben Eliyáhu

Chaim Shemuel ben Aba

Chaim Avraham ben Sara e Yossef Fogel

Moshê Baruch ben Yaakov Tsvi haLevi

Miriam bat Yaakov Kopl Halevi

Beile (Berta) bat Refael

Aba (Abel) ben (Eliyáhu) Eliash Leibas

Pinchas ben Moshê

Lea bat Hersh

Efraim ben Motl Halevi

Eliyáhu ben Yaakov

Yaakov ben Eliyáhu

Miriam bat David

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ADMITIR A VERDADE

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“Moshê ouviu e gostou” (Vayikrá 10:20)

De acordo com Rashi, quando Moshê ouviu o argumento de Aharon, admitiu que fazia mais sentido que o seu, reconhecendo que não recebera instruções de D-us sobre o assunto. A lição óbvia é nunca ter medo de admitir a verdade, mesmo que seja constrangedor. Além disso, devemos aceitar a verdade mesmo se acharmos que nossa posição social ou religiosa nos obrigue ao contrário. O próprio D-us nomeara Moshê como transmissor da Torá, e era fundamental que o povo confiasse em sua integridade e verdade. Moshê estava ciente disso, e poderia ter pensado que admitir seu erro poderia comprometer sua autoridade como mensageiro de D-us. Mas entendeu, e com razão, que admitir sua falibilidade e demonstrar disposição para curvar-se diante da verdade aumentaria sua reputação e o respeito do povo por ele.

(Sichot Kôdesh, 5739, Vol. II)

Adaptado de http://lchaimweekly.org/

http://lchaimweekly.org/lchaim/5776/1416.htm#caption8

(Inglês)

Leilui Nishmat:

Chaya Mushka bat harav Avraham Meir sheyichye

Efraim Kopl ben Eliyáhu

Chaim Shemuel ben Aba

Chaim Avraham ben Sara e Yossef Fogel

Moshê Baruch ben Yaakov Tsvi haLevi

Miriam bat Yaakov Kopl Halevi

Beile (Berta) bat Refael

Aba (Abel) ben (Eliyáhu) Eliash Leibas

Pinchas ben Moshê

Lea bat Hersh

Efraim ben Motl Halevi

Eliyáhu ben Yaakov

Yaakov ben Eliyáhu

Miriam bat David

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O QUINTO FILHO

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Birchat-Kohanim--The-Priestly-Blessing_art

Embora os Quatro Filhos sejam diferentes, entre si, em relação ao Serviço do Sêder, têm algo em comum: todos eles estão presentes no Sêder. Até mesmo o chamado de “Perverso” está lá, participando. Embora seja rebelde, se interessa pelo que acontece na vida judaica a sua volta. Isto, pelo menos dá esperanças de que um dia o Perverso se torne sábio, e todas as crianças judias no Sêder se tornem judeus conscientes, cumpridores da Torá e das mitsvot.

Infelizmente, na nossa época de confusão e escuridão, há outro tipo de criança judia: aquela que está ausente do Sêder. Não tem o menor interesse em Torá e mitsvot, leis ou costumes. Nem sabe do Sêder de Pêssach, nem do Êxodo do Egito, nem da subseqüente Revelação no Sinai.

Este é um desafio muito grande, a que devemos dar atenção muito antes de Pêsach e da noite do Sêder. Pois não podemos abrir mão de nenhuma criança judia. Nenhuma pode ser esquecida. Precisamos fazer o maior esforço para salvar também aquela criança “perdida”, e trazê-la para a mesa do Sêder. E ao fazê-lo com decisão, compaixão e responsabilidade, não precisamos temer o fracasso.

Infelizmente, o fato de haver uma “geração perdida” foi resultado de uma psicologia equivocada e uma política mal orientada, por parte de alguns imigrantes que chegaram a um ambiente estranho e novo. Por serem minoria, e por ter certas dificuldades, que são, em grande parte, inevitáveis em todos os casos de migrações, alguns pais tiveram a noção equivocada, que também injetaram nos filhos, de que para superar as dificuldades precisariam se assimilar rapidamente ao novo ambiente, abandonando a herança de seus antepassados e o modo de vida judaico.

Por terem grilos e conflitos a respeito, alguns pais resolveram poupar os filhos de tais conflitos. E para aplacar as dores de consciência, criaram uma racionalização, iludindo-se, bem como aos filhos, dizendo que uma vida de Torá e mitsvot não combinava com o Novo Mundo. Começaram a procurar, e acabaram encontrando, falhas no modo de vida judaico, enquanto que tudo no ambiente não-judaico lhes parecia bom e atraente.

Mas trocar o espiritual e sagrado pelo material significou sacrificar a alma pelas amenidades do corpo.

Ao fugirem da Yidishkeit, em vez de liberdade, encontraram a servidão. O complexo de inferioridade levou a uma imitação barata, que em vez do tão almejado respeito, lhes rendeu, apenas zombarias e desprezo.

O Êxodo do Egito e a Festa de Pêssach nos fazem lembrar, entre outras coisas, de que nossa esperança de sobrevivência não está na tentativa de imitar o ambiente e sim, na lealdade constante a nossas tradições e ao modo de vida judaico.

Nossos ancestrais no Egito eram uma pequena minoria e viveram na maior dificuldade. Mas mesmo assim, como relatam nossos sábios, preservaram sua identidade e, com orgulho e dignidade, se agarraram a seu modo de vida, tradições e singularidade. Foi justamente assim que sua existência foi assegurada, bem como sua libertação da escravidão: física e espiritual.

Não há lugar para desespero na via judaica, e não se deve desistir de nenhum judeu, achando que é um caso perdido. Por meio de uma abordagem compassiva, até mesmo aqueles da geração “perdida” podem ser trazidos de volta para o amor a D-us e o amor à Torá, e não apenas ser incluídos na comunidade dos “Quatro Filhos” mas, com o passar do tempo, ser elevados à posição de Filho Sábio.

(trecho de uma carta comunal do Rebe, 11 de Nissan de 5717)

Adaptado de: Adaptado de “The Kol Menachem Haggadah”, págs. 67-68)

(Inglês)

Leilui Nishmat:

Chaya Mushka bat harav Avraham Meir sheyichye

Efraim Kopl ben Eliyáhu

Chaim Shemuel ben Aba

Chaim Avraham ben Sara e Yossef Fogel

Moshê Baruch ben Yaakov Tsvi haLevi

Miriam bat Yaakov Kopl Halevi

Beile (Berta) bat Refael

Aba (Abel) ben (Eliyáhu) Eliash Leibas

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