BS’D
Em 1970, um judeu que tinha se encontrado muitas vezes com o Rebe falou para o Rabino Groner (secretário do Rebe) que ele tinha uma pergunta sobre negócios a fazer ao Rebe. Pediu ao Rabino Groner para anotar sua dúvida e perguntar ao Rebe o que ele deveria fazer.
Quando o R. Groner entrou no escritório do Rebe, o Rebe lhe perguntou:
– “Você tem certeza de que ele vai me escutar? Você sabe que ele esteve aqui no meu escritório durante muitas horas e jamais me pediu nenhum conselho sobre seus negócios. Eu só vou responder se souber que ele vai me escutar. Porque se eu responder e ele não me escutar, vai ser muito pior para ele.”
Foi isso o que o Rebe disse ao Rabino Groner a respeito daquela pergunta. O R. Groner foi até aquele judeu e disse: “Quero lhe contar uma história, pois nós, chassidim, transmitimos tudo com histórias.”
E ele contou:
“Em 1930 (5690) o Rebe anterior passou uns dez a doze dias em Chicago. Depois disso, uns 30 a 40 indivíduos tornaram-se chassidim Lubavitch. Em 1946 (5706) o Rebe Anterior queria abrir uma yeshivá e enviou 5 jovens, de 14, 15, 16 anos. R. Groner disse que ele teve o mérito de ser um deles. O mashpia era R. Yossef HaLevi Weinberg A”H, e ele recebeu um telefonema, provavelmente do R. Hodakov, dizendo que o Rebe queria que os bachurim estudassem Tanach duas vezes por semana, sendo cada aula de uma hora e meia. E encontraram alguém que lhes estava ensinando Tanach. Eles pediram ao professor para que lhes contasse uma história do Rebe Anterior, com quem ele tinha ligação. Ele respondeu que lhes contaria uma história, mas que eles tinham que prometer que se lembrariam da história o resto da vida. Os rapazes disseram que isso era uma coisa difícil de prometer, mas que tentariam. E ele lhes contou a seguinte história que acontecera em 5690 (1930).
“Um jovem de cerca de 30 anos de idade queria ir para a Terra Santa, Israel, que na época estava sob o domínio turco e a segurança lá era muito frágil. O pai falou para o jovem: ‘Temos a oportunidade de perguntar ao tsadik, ao Rebe Anterior, se você deve ir ou não. Deixe-me perguntar ao tsadik e vamos ouvir sua opinião.’ E o filho falou: ‘Não quero que você pergunte, pois provavelmente ele vai dizer não, e eu quero ir. Portanto não pergunte ao Rebe.’ Mas o pai procurou o Rebe Anterior, e lhe perguntou o que fazer. O Rebe Anterior respondeu: ‘Não agora.’ O que significa que o Rebe Anterior não estava contra a viagem, em si, mas estava dizendo que agora não era a hora para ir. O pai contou ao filho que perguntara ao Rebe e ele dissera que ‘não agora’. O filho começou a gritar com o pai, dizendo que dissera para ele não perguntar. E que iria de todo jeito. O filho foi, o navio naufragou e 270 pessoas morreram afogadas (que D-us nos livre), inclusive ele. Depois do shiva, o pai procurou o Rebe Anterior e lhe disse: ‘Estou com um problema: por que o Rebe não nos avisou? Se o Rebe nos tivesse avisado que isso era o que ia acontecer, meu filho teria sido salvo, bem como as demais pessoas que estavam no navio.’ E o professor disse: ‘Vou lhes falar as palavras exatas do Rebe. Ele disse: ‘Acredite-me, nem sempre quando falamos algo, sabemos porque estamos dizendo aquilo. Falamos o que o Céu nos falou para falar. Do Céu nos falam o que dizer, e é isso que falamos. Acredite-me: não vimos tragédia nenhuma. Apenas repeti o que me disseram para falar. Que não agora. Mas não vi nenhuma tragédia. Mas de uma coisa sabemos: o que sai de nossa boca, você tem de escutar. Caso contrário, etc.’
O Rabino Groner acabou de contar àquele judeu essa história e ele garantiu que acataria a orientação do Rebe. R. Groner voltou ao escritório do Rebe e disse que o yehudi acataria seu conselho. E o Rebe perguntou: ‘Como você conseguiu isso?’ R. Groner respondeu que tinha lhe contado uma história. ‘Que história você contou?’ – Perguntou o Rebe. E o Rabino Groner contou a história. O Rebe abriu um largo sorriso e disse: ‘Já tive meu lucro: ouvi uma história do meu sogro que eu não conhecia. Qual é a pergunta?’ O R. Groner entregou o bilhete, e o Rebe falou o que deveria lhe responder. R. Groner transmitiu a resposta do Rebe e o indivíduo ficou calado. Nada respondeu. R. Groner lhe perguntou: ‘Você ouviu o que eu falei?’ Ele respondeu: ‘Sim.’ Mas não comentou nada. Cerca de seis meses depois, telefonou para o R. Groner e disse: ‘Quero lhe agradecer pelo que fez por mim. Quando perguntei ao Rebe o que fazer, meu negócio valia 5 milhões de dólares. E o Rebe me disse o que fazer. Eu achava que se agisse como o Rebe orientou, eu teria falido totalmente, mas como eu tinha prometido obedecer ao Rebe, obedeci; e agora meu negócio vale 10 milhões de dólares!’ Seu negócio duplicou por não ter feito o que ele mesmo achava e sim o que o Rebe falou para fazer.
Baseado num shiur do R. Shmuel Butman em:
http://www.collive.com/show_news.rtx?id=50255&alias=the-rebbe-asked-to-investigate
(Inglês)
O R. Shmuel Butman escutou essa história do R. Yehuda Leib Groner, secretário do Rebe.
Leilui Nishmat:
Chaya Mushka bat harav Avraham Meir sheyichye
Efraim Kopl ben Eliyáhu
Chaim Shemuel ben Aba
Chaim Avraham ben Sara e Yossef Fogel
Moshê Baruch ben Yaakov Tsvi haLevi
Miriam bat Yaakov Kopl Halevi
Beile (Berta) bat Refael
Aba (Abel) ben (Eliyáhu) Eliash Leibas
Pinchas ben Moshê
Lea bat Hersh
Efraim ben Motl Halevi
Eliyáhu ben Yaakov
Yaakov ben Eliyáhu
Miriam bat David
Chana Liba bat Tuvia
Eyal, Gil-Ad e Naftali HY’D
Todos os soldados que caíram defendendo nosso povo HY’D
Todas as vítimas do terror HY’D