Archive for março, 2017

COMO UMA RODA GIGANTE

BS’D

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No ano 5664 houve uma grande crise econômica na Rússia. Um dos chassidim do Rebe Rashab de Lubavitch era um grande empreiteiro e a crise abalou muito seus negócios. Foi falar com o Rebe e caiu no choro. “Fui empreiteiro de sucesso durante vinte anos. Dezenas de judeus trabalhavam para mim, conseguindo assim seu sustento. Agora, prefiro a morte”, falou.

O Rebe lhe respondeu: “Em Viena há uma roda gigantesca com pequenos vagões presos a ela. Há vagões que sobem, e há os que descem. Dizem nossos Sábios que no mundo há um ciclo que se repete. Quem está lá em cima está feliz e sorridente, mas não passa de um bobo, pois a roda está girando. Do mesmo modo, quem está na parte inferior da roda e está chorando, precisa saber que a roda continua a girar.

“Mande o desespero embora!” – Disse o Rebe. E dê continuidade a seus negócios. Com a ajuda de D-us, a roda vai girar, e você vai recuperar sua posição.”

Adaptado de: “Sichat Hashavua” (24/03/17) (Hebraico)

Leilui Nishmat:

Chaya Mushka bat harav Avraham Meir sheyichye

Efraim Kopl ben Eliyáhu

Chaim Shemuel ben Aba

Chaim Avraham ben Sara e Yossef Fogel

Moshê Baruch ben Yaakov Tsvi haLevi

Miriam bat Yaakov Kopl Halevi

Beile (Berta) bat Refael

Aba (Abel) ben (Eliyáhu) Eliash Leibas

Pinchas ben Moshê

Efraim ben Motl Halevi

Eliyáhu ben Yaakov

Yaakov ben Eliyáhu

Miriam bat David

Chana Liba bat Tuvia

Eyal, Gil-Ad e Naftali HY’D

Todos os soldados que caíram defendendo nosso povo HY’D

Todas as vítimas do terror HY’D

 

 

 

 

 

 

 

 

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RECEITAS PARA PÊSSACH

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O Simbolismo das Jóias

BS’D

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Há um simbolismo especial nas jóias que foram doadas pelas mulheres judias para o Mishkan no deserto (Shemot 35:22). Essas jóias nos ensinam muito sobre a educação de nossos filhos.

Brincos: Os pais judeus precisam ouvir as orientações da Torá sobre a educação dos filhos. Devem também ouvir as conversas das crianças com os amigos, para poder guiá-las acertadamente.

Argola de nariz: Os pais devem desenvolver um apurado sentido de “olfato” para poder farejar se os amiguinhos das crianças são apropriados.

Anéis: Os pais precisam saber “apontar” a direção certa para seus filhos.

Braceletes: Além de explicar as coisas de uma maneira agradável, os pais também precisam ser firmes (a firmeza sendo representada pelo braço) quando se trata de educação judaica. A criança deve entender que esta é a prioridade dos pais.

Kumaz também é uma alusão à mitsvá de taharat hamishpachá (pureza familiar).

Baseado em “Likutê Diburim” do Rebe Rayats, Vol. 5, págs. 1183-1186)

Adaptado de: http://lchaimweekly.org/

(Inglês)

Leilui Nishmat:

Chaya Mushka bat harav Avraham Meir sheyichye

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Chaim Shemuel ben Aba

Chaim Avraham ben Sara e Yossef Fogel

Moshê Baruch ben Yaakov Tsvi haLevi

Miriam bat Yaakov Kopl Halevi

Beile (Berta) bat Refael

Aba (Abel) ben (Eliyáhu) Eliash Leibas

Pinchas ben Moshê

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Eliyáhu ben Yaakov

Yaakov ben Eliyáhu

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Articulações de Carreiras

BS’D

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No Bris do filhinho de Tamir e Judy Goodman, uma mulher elegantíssima de cerca de 60 anos de idade, levantou-se e pediu a palavra.

Apresentou-se como sendo a viúva do membro do Parlamento Israelense, Professor Avner Shaki, de abençoada memória. Inicialmente, explicou o motivo de ela estar presente na comemoração.

Cerca de um ano antes, Tamir lhe telefonara e pedira para falar com seu marido. Quando soube que o Dr. Shaki tinha falecido, começou a lhe agradecer muito, dizendo: “A senhora e seu marido me salvaram!”

Tamir, um judeu religioso, tinha ficado muito famoso alguns anos antes, em Israel. Nasceu e cresceu nos Estados Unidos. Lá, no colegial e na universidade, tinha sido um jogador de basquete tão bom que jamais marcavam os jogos do seu time no Shabat. Algo que jamais acontecera antes.

Depois que se formou, foi contratado para o melhor time de Israel. Sua história apareceu em todos os jornais e tornou-se uma estrela, sendo entrevistado em inúmeros jornais e estações de televisão de Israel.

Mas as coisas mudaram, de repente. Tamir começou a ter problemas com o joelho esquerdo. Teve de ficar de fora em muitos jogos. Os médicos de seu time estavam pessimistas. E o time que o trouxera para Israel o vendeu. O futuro não parecia nada promissor. A imprensa, que antes o adorara, começou a atacá-lo.

A única saída seria uma cirurgia, mas os médicos lhe disseram que as probabilidades de sucesso não passavam de 5%.

Como era um seguidor do Rebe de Lubavitch, Tamir chegou à conclusão de que precisava do conselho do Rebe. Viajou ao Ohel do Rebe. Escreveu uma carta perguntando se deveria ou não fazer a operação.

Em seguida, entrou no Beit Chabad que fica na entrada do cemitério. Sentou-se na sala da recepção, onde são mostradas milhares de horas de vídeos do Rebe falando, muitas vezes para indivíduos.

A Sra. Shaki continuou:

“É por isso que ele me telefonou agradecendo. Mas antes tenho de lhes contar alguns fatos anteriores. Na década de 60, o governo de Israel aprovou uma lei que até hoje ameaça o judaísmo: a lei de ‘quem é judeu’. Um oficial na Marinha de Israel casou-se com uma mulher não-judia da Irlanda, que passara por uma falsa conversão e teve vários filhos com ele. Em seguida, ele trouxe todos eles para Israel e queria registrá-los como judeus. (Até esse episódio, a definição da Torá de quem é judeu – que é alguém que nasceu de uma mãe judia, ou se converteu para o judaísmo de acordo com a Lei da Torá, a Halachá – era a lei em Israel). A Corte Suprema de Israel aprovou a modificação dessa definição.

“É verdade que a lamentável decisão tinha de ser aprovada pelo Parlamento de Israel (Knesset), que na época era controlado por uma coalizão de esquerda, que era a favor da mudança.

“É aí que meu marido, da abençoada memória, entra na história. Seu partido, o Partido Nacional Religioso, oficialmente fazia parte dessa coligação. Embora o partido não concordasse com aquela mudança, pois era contrária à Lei da Torá, e aquele era um partido religioso, teria de se abster, por pertencer à coalizão. A abstenção, de fato, significava apoiar a mudança.

“Discutimos o assunto e chegamos à conclusão de que meu marido não tinha alternativa, a não ser seguir as diretrizes de seu partido, embora aquilo fosse totalmente contrário a seus princípios. De qualquer maneira, seu voto único não teria nenhum valor real e se ele desobedecesse, perderia tudo.

“Na noite anterior à votação recebemos um telefonema de Nova York. Era o Rebe de Lubavitch! O Rebe se apresentou e, de fato, implorou a meu marido que se levantasse e votasse ‘não’.

“Meu marido lhe explicou que isso significaria o fim de sua carreira política. A imprensa esquerdista faria dele picadinho. Muito provavelmente seria expulso do partido. E, em todo caso, seu voto não contaria – havia 100 votos contrários ao dele e a lei passaria, de qualquer maneira!

 “Mas o Rebe respondeu que alguém tinha de estar disposto a fazer aquele sacrifício pela verdade e para santificar o nome de D-us.

“Não somos Chassidim Chabad. Mas no dia seguinte meu marido fez o que o Rebe lhe pedira. Ficou de pé, levantou a mão e votou contra. Não sei se algo assim já aconteceu na política de Israel.

“A mídia o ridicularizou, os companheiros de partido ficaram furiosos. Foi desprezado, fez centenas de inimigos políticos. De repente, ficamos sós.

“Pouco depois, fomos a Nova York e visitamos o Rebe. Quando meu marido entrou na enorme sinagoga onde o Rebe estava falando para milhares de chassidim, o Rebe, se levantou para ele, em sinal de respeito. Depois tivemos uma audiência particular com o Rebe, que foi filmada.

“O Rebe agradeceu nossa coragem e me agradeceu por apoiar meu marido. Meu marido se queixou de ter sido demitido do cargo que tinha dentro do partido e de que a mídia estava se abatendo sobre ele. O Rebe respondeu: ‘Não ligue para a mídia. E quanto a seu trabalho, você é como um atleta profissional, está só dando um passo para trás para poder pular com força e sucesso dobrados e redobrados.’

“E foi exatamente como o Rebe disse. Vários anos depois, meu marido foi convidado a voltar para seu partido, mas desta vez como seu líder. Realmente pulou com sucesso redobrado. Mas não tínhamos entendido por que o Rebe mencionara atletas. Afinal de contas, meu marido não era um atleta profissional.

“Bem, cerca seis meses atrás, descobrimos. Tamir Goodman estava sentado no Beit Chabad perto do Ohel pensando sobre sua operação, quando, de repente, o vídeo de nossa audiência apareceu na tela diante dele, com o Rebe dizendo: ‘Não ligue para a mídia. Você é como um atleta profissional, dando um passo para trás para poder dar um salto com força e sucesso dobrados e redobrados.’

“As palavras se encaixavam perfeitamente em seu dilema. O Rebe o estava animando. Fez a cirurgia e, apesar das dúvidas do cirurgião, ela foi um sucesso total. Um verdadeiro milagre! Foi aí que ele nos telefonou para agradecer e é este o motivo de minha presença nesta simcha!”

Adaptado de relato do R. Tuvia Bolton, publicado em:

http://lchaimweekly.org/

http://lchaimweekly.org/lchaim/5775/1362.htm

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A Rainha Ester de Jerusalém

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Durante o Mandato Britânico sobre a Terra Santa (1920 a 1948), seus escritórios ficavam no luxuoso Hotel King David, em Jerusalém.

Uma das funcionárias do Mandato Britânico era Esther-Frumet Koenig, uma jovem judia que trabalhava lá como a principal secretária no departamento do Alto Comissariado Britânico.

No seu trabalho, muitas vezes conseguiu evitar decretos contra os judeus de Israel, apesar de saber que agindo assim punha-se em perigo. De algum modo os judeus de Jerusalém ficaram sabendo de suas boas ações, e passaram a chamá-la de “Rainha Ester”. O apelido pegou.

Certa vez, um alto oficial britânico e sua delegação visitaram Israel. Todos os funcionários se reuniram para recebê-los. O oficial, grato pelo zelo com que foi preparada sua recepção, anunciou que gostaria de presentear cada uma das funcionárias.

Em seguida, começou a circular pela sala e deu a cada uma das senhoras um valioso colar de ouro que tinha uma cruz pendurada!

As mulheres ficaram muito emocionadas com sua atenção e generosidade. Todas, inclusive as judias, aceitaram o presente e agradeceram profusamente.

A única exceção foi Esther. Quando o importante dignitário lhe ofereceu um dos colares ela lhe agradeceu elegantemente as boas intenções e lhe disse: “Queira desculpar, mas não posso aceitar seu presente generoso, pois sou judia.”

O dignitário ficou perplexo durante alguns instantes, mas em seguida desculpou-se e prosseguiu para a próxima mulher.

Todos na sala ficaram confusos com o ocorrido, e as outras funcionárias judias ficaram chateadas, repreendendo-a por sua recusa explícita.

“Sabe que um comportamento assim pode provocar mais anti-semitismo ainda? Se não queria o colar, podia aceitar e depois vendê-lo”

(Isso não é verdade, pois a lei judaica proíbe usufruto de objetos de culto de outras religiões.)

Esther nem se deu ao trabalho de responder. Sabia que tinha feito o que era certo.

No dia seguinte, houve um aviso de surpresa de que o alto oficial inglês desejava visitar aquele departamento mais uma vez. Assim que entrou na sala, dirigiu-se diretamente para Esther e, para espanto de todos, inclusive dela mesma, disse que gostaria que ela, também, tivesse um presente dele. E lhe deu um colar de ouro igual aos outros, só que o pingente era um maguen David (uma estrela de David). Algumas das outras mulheres judias tiveram a audácia de dizer ao oficial: “Nós também somos judias.” O oficial britânico não-judeu olhou bem para elas e respondeu: “Este presente é apenas para quem é judia em qualquer circunstância.”

Adaptado de:

http://www.ascentofsafed.com/cgi-bin/ascent.cgi?Name=1005-23

Yerachmiel Tilles, (Fontes: Sichat Hashavua, do livro Derech Lakotel (por Leah Weg, neta de Esther-Frumet Koenig).

Agradecimentos especiais a Haim Mnitentag.

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Efraim Kopl ben Eliyáhu

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Miriam bat Yaakov Kopl Halevi

Beile (Berta) bat Refael

Aba (Abel) ben (Eliyáhu) Eliash Leibas

Pinchas ben Moshê

Efraim ben Motl Halevi

Eliyáhu ben Yaakov

Yaakov ben Eliyáhu

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Hamantashen

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IMG_20160304_150913Massa

 Ingredientes:

100 ml de oleo

90 ml de água

1 colher de chá de sal

1 colher de chá de vinagre

150 gramas de farinha integral ou fubá

150 gramas de farinha branca

Modo de Fazer:

Numa tigela, misture o óleo, a água, o sal e o vinagre. Vá acrescentando as farinhas aos poucos, até obter uma massa elástica.

Recheio

Ingredientes:

Aproximadamente 100 gramas de goiabada derretida em fogo brando com um pouco de água e umas gotinha de limão

Aproximadamente 1 copo amendoim torrado e ligeiramente triturado

Modo de Fazer:

Derreta a goiabada (cortada em pedaços) em fogo brando com um pouco de água e umas gotinhas de limão. Quando estiver em ponto de geléia uniforme, desligue o fogo, acrescente o amendoim e misture. Deixe esfriar.

Modo de fazer os hamantashen:

Destaque bolinhas da massa e abra-as com o rolo, bem fininhas, em círculo. Coloque no centro um pouco do recheio. Feche em forma de Oznei Haman, deixando um buraquinho no centro. Asse em forno médio até dourar.

Purim Sameach!

 

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QUEM PROVOCA NOSSAS BRIGAS?

BS’D

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E quem sai ganhando com elas?

Certa sexta-feira, o Báal Shem Tov disse a seus alunos: “Saiam e procurem um hóspede para Shabat.” Os alunos começaram a busca. Procuraram durante muito tempo, mas não encontraram ninguém. O Báal Shem Tov, porém, estava decidido, e lhes pediu que encontrassem uma visita.

Faltava meia hora para o Shabat, e nada de visita. Os discípulos saíram para a periferia de Mezibush, e esperaram nas encruzilhadas, até que, finalmente, encontraram um judeu que estava chegando, com um saco pesado sobre o ombro. Perguntaram-lhe se ele tinha um lugar para passar o Shabat e ele respondeu que não. Sugeriram que passasse o Shabat com o Báal Shem Tov em Mezibush, e ele aceitou de bom grado.

O Báal Shem Tov ficou muito contente de ver o hóspede, e pareceu estar de muito bom humor. Durante as refeições do Shabat, reinou um clima inspirador e alegre. Na terceira refeição do Shabat, o Báal Shem Tov cantou nigunim, melodias sem palavras. No meio da refeição, parou os nigunim e disse a seus alunos que queria que cada um deles compartilhasse com os demais um pensamento de Torá.

Começando pela direita, cada discípulo compartilhou um pensamento de Torá. Quando chegou a vez do visitante, o Báal Shem Tov lhe disse: “Fale um devar Torá.” O hóspede respondeu que não tinha o que falar. O Báal Shem Tov lhe perguntou se ele podia, ao menos, falar algo curto. Ao que o visitante respondeu que não tinha estudado muito. “Você estudou no cheder, quando criança? Talvez você possa nos contar uma história sobre nosso patriarca, Avraham.”

O judeu, que era uma pessoa simples, não entendeu exatamente o que o Báal Shem Tov estava pedindo. Mas quando ouviu a palavra “história”, achou que queriam que ele contasse qualquer história. “Vou contar uma história que aconteceu comigo”, disse, “se quiserem ouvi-la.” O Báal Shem Tov sorriu e concordou.

“Ontem, sexta-feira, fui solto da prisão de um pôrets. Durante um ano inteiro ele me manteve preso num buraco, pois eu lhe devia aluguel. Naquele poço, eu ouvia vozes, vindo de debaixo da terra, e não sabia se eram vozes de pessoas ou de espíritos. Eu tinha medo até de me mexer.

“Só durante minha última semana no buraco tomei coragem, abaixei-me e perguntei se estavam me ouvindo. Disseram que sim.

“Perguntei se eram pessoas ou espíritos. ‘Somos espíritos’, responderam.

“Continuei a perguntar. ‘Notei que vocês têm um costume estranho de chorar todos os dias da semana, mas quando chega sexta-feira, vocês riem. O que isso significa?’

“Os espíritos responderam: ‘Somos um grupo de espíritos que vive dos pecados de um chassid. Ele jejua todos os dias da semana. Não come nem bebe. Quando chega o Shabat, ele quer comer. Porém, devido aos jejuns, seu estômago encolheu e ele não pode comer nem carne nem peixe. Faz, então, o kidush sobre o vinho e logo depois sua esposa lhe leva um copo de leite. Depois que bebe o leite, espera até poder comer carne, e só então come a refeição de Shabat.

“‘Porém, cada vez que sua esposa lhe leva o copo, fazemos com que um pouco do leite se derrame, e ele fica bravo e chateado com ela. “Jejuo a semana inteira e você derrama meu leite!” Reclama. Por vezes, até ameaça que se o leire derramar de novo vai levá-la para o rabino. Toda semana damos um jeito para que o leite derrame, para que ele brigue com ela de novo. Isso nos deixa muito contentes, porque mais pecados são criados, e é deles que vivemos.’

“Perguntei mais uma coisa. ‘Por que vocês choraram muito mais que de costume, na semana passada e riram muito mais no Shabat?’

“Os espíritos responderam: ‘Esta semana passamos perigo. O chassid dissera a si mesmo que de agora em diante não mais ficaria zangado com sua esposa. ‘Eu mesmo vou servir o copo de leite de tarde e o colocarei no armário, de modo que eu tenha um copo de leite pronto quando o Shabat chegar’, decidiu.

“‘Sexta de tarde o chassid serviu seu copo de leite, guardou-o no armário e foi para a sinagoga para as preces de Shabat. De repente, sua esposa escutou que alguém na rua estava vendendo lenha pela metade do preço. Começou a procurar dinheiro onde seu marido costumava guardá-lo. Enquanto isto, os vendedores da lenha começaram a bater na porta, dizendo que tinham baixado ainda mais o preço. Na pressa de encontrar dinheiro, a mulher abriu o armário, e o copo de leite caiu e se quebrou.

“‘Sexta à noite, o chassid voltou para casa todo contente. “Desta vez, não vou ficar bravo com minha esposa. A paz e a tranqüilidade reinarão em nosso lar,” pensou.

“‘O chassid abriu o armário, e o copo de leite não estava lá. Percebeu que tudo tinha derramado. Quando se voltou para a esposa, à espera de uma explicação, ela começou a se desculpar. Ele ficou furioso e disse, “Agora estou entendendo tudo! Toda vez você derrama meu leite de propósito! Domingo iremos falar com o rabino, para que faça nosso divórcio…”

“‘Se choramos a semana inteira muito mais que de costume por não sabermos o que fazer,’ disseram os espíritos, ‘na sexta de noite rimos muito mais por termos tido sucesso em nossa missão.’”

Quando o hóspede concluiu sua história, o Báal Shem Tov começou a cantar um nigun. Quando acabou, o Shabat já tinha terminado e a sala de estudos estava envolta em escuridão. O Báal Shem Tov mandou trazerem luz e eis que o aluno que estava sentado à sua direita estava no chão, desmaiado. Sabia-se que aquele chassid jejuava a semana inteira.

Relatado pelo Rabino Zalman Notik em Beis Moshiach Magazine

Adaptado de:

http://lchaimweekly.org/

http://lchaimweekly.org/lchaim/5775/1360.htm#caption8

(Inglês)

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BOLO DE MARACUJÁ COM SEMENTES

BS’D

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Ingredientes:

3 ovos inteiros

¾ de copo de óleo de girassol

2 copos de açúcar mascavo

¼ de colher de chá de sal

½ colher de açúcar baunilha

2 colheres de chá de fermento para bolo

2 copos de farinha de trigo

2 copos de polpa de maracujá

Modo de Fazer:

Misture tudo numa tigela e asse em forno moderado até que um palito saia seco.

Lebriut!

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