Archive for julho, 2016

A Pedrinha no Lago

BS’D

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O Sr. Gordon Zacks (empresário e ativista em educação) relatou o seguinte:

Após um discurso que pronunciei numa assembléia geral anual do Council of Jewish Relations and Welfare Funds, em 1969, fui convidado para uma audiência particular com o Rebe. Ao que parece, o Rebe tinha lido sobre meu discurso e queria se encontrar comigo.

Fui conduzido ao escritório do Rebe, e jamais esquecerei aquele momento, nem que eu viva cem anos. Quando entrei, ele se levantou. Tinha olhos penetrantes, azuis, de um brilho extraordinário. Sua presença era muito intensa e, ao mesmo tempo, transmitia grande tranquilidade. O que quero dizer é que lá a gente sentia uma tremenda energia e, ao mesmo tempo, paz e serenidades imensas. Era uma combinação de fatores muito estranha e impressionante. A lembrança desse encontro permanece muito vívida, dentre as experiências de minha vida.

Ele não disse “bem vindo”, tampouco “olá”, não disse nenhuma palavra de saudação. Começou com: “Sr. Zacks, li seu discurso, e é óbvio para mim que você cuida bem de sua mente. Olho para você e é óbvio para mim que você cuida bem de seu corpo. O que você está fazendo por sua alma, Sr. Zacks?”

Aquele foi o início da conversa, durante a qual ele me incentivou a abrir minha mente e meu coração para aprender a me comportar como judeu. E disse algo muito profundo e muito real:

“Lembre-se Sr. Zacks, se quiser modificar o mundo, tem de se modificar primeiro. Quando você se transforma, é como jogar uma pedrinha num lago. E ondas se formam a partir do ponto de contato, que influenciam todos os que se encontram a sua volta. Se você se transformar e se ligar a D-us em sua alma, comportando-se, consequentemente, do jeito que D-us quer, isso repercutirá nas pessoas à sua volta. E a força dessa repercussão é o primeiro e mais importante passo para tornar o mundo um lugar melhor. Portanto, lembre-se de manter o foco em si mesmo, inicialmente.”

Foi uma conversa que durou uma hora e meia, mas foi isso o que ele falou, em resumo. Lembro-me que me disse: “Também quero que você pense no que precisa ser feito para salvar o povo judeu dos fogos da assimilação.”

Quando saí de lá, estava profundamente emocionado. E até hoje, o Rebe continua sendo uma das pessoas mais extraordinárias que conheci na vida. Teve uma influência profunda nas decisões que fiz na vida a partir daquele dia.

Passaram-se uns dezessete ou dezoito anos. Minha filha mais nova, que hoje é casada e mora em Israel, quis ir a Crown Hights num dos dias em que o Rebe estava distribuindo dólares. E me pediu para ir com ela.

Não telefonei tentando obter uma consideração especial. Simplesmente, pegamos um táxi para Crown Hights e esperamos na fila, como todos os demais. Lembro-me que a fila era interminável. Acho que esperamos uma hora e meia.

Minha filha estava na minha frente, e recebeu uma bênção do Rebe, juntamente com um dólar que deveria ser doado para caridade. Eu estava logo atrás dela. E o Rebe me perguntou: “O que você está fazendo para o povo judeu e para a educação judaica?” Como se eu tivesse acabado de sair de seu escritório há poucos minutos e todos aqueles anos não tivessem passado. Espantadíssimo, olhei para ele e exclamei: “Rebe, o senhor é extraordinário!”

E ele disse: “De que adianta eu ser extraordinário? Como você vai ajudar o povo judeu? O que você está fazendo pela educação judaica?”

Foi como se nossa primeira conversa, muitos anos atrás, não tivesse sido interrompida pelo tempo.

Adaptado de:

http://www.collive.com/show_news.rtx?id=41461&alias=a-pebble-in-the-lake

(Inglês)

 

Para refuá shleimá bekarov de :

Chaia Mushka bat Margalit Sima Rachel

 

Leilui Nishmat:

Efraim Kopl ben Eliyáhu

Chaim Shemuel ben Aba

Chaim Avraham ben Sara e Yossef Fogel

Moshê Baruch ben Yaakov Tsvi haLevi

Miriam bat Yaakov Kopl Halevi

Beile (Berta) bat Refael

Aba (Abel) ben (Eliyáhu) Eliash Leibas

Pinchas ben Moshê

Efraim ben Motl Halevi

Eliyáhu ben Yaakov

Yaakov ben Eliyáhu

Miriam bat David

Chana Liba bat Tuvia

Eyal, Gil-Ad e Naftali HY’D

Todos os soldados que caíram defendendo nosso povo HY’D

Todas as vítimas do terror HY’D

 

 

 

 

 

 

 

 

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Meus Atos Importam?

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Para que a Redenção ocorra, de fato, e que este mundo se revele como sendo a morada de D-us, onde Sua essência é expressa, é preciso mais ação.

Cada um tem de fazer sua parte neste esforço, conforme refletido na afirmação de Maimônides de que a pessoa deve se considerar como perfeitamente equilibrada entre o bem e o mal, e deve enxergar o Universo igualmente equilibrado entre o bem e o mal, e com uma boa ação pode gerar a salvação para si mesmo e para o mundo inteiro.

(O Rebe de Lubavitch no aniversário da chegada do Rebe Anterior à America, 9 de Adar de 5751 – 1991)

Adaptado de: http://lchaimweekly.org/

Leilui Nishmat:

Efraim Kopl ben Eliyáhu

Chaim Shemuel ben Aba

Chaim Avraham ben Sara e Yossef Fogel

Moshê Baruch ben Yaakov Tsvi haLevi

Miriam bat Yaakov Kopl Halevi

Beile (Berta) bat Refael

Aba (Abel) ben (Eliyáhu) Eliash Leibas

Pinchas ben Moshê

Efraim ben Motl Halevi

Eliyáhu ben Yaakov

Yaakov ben Eliyáhu

Miriam bat David

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Para refuá shleimá bekarov de :

Chaia Mushka bat Margalit Sima Rachel

 

 

 

 

 

 

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Para Entender o Rambam

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Parashat Chukat inicia com as leis da vaca vermelha, com que uma pessoa se purificava de impureza espiritual.

O Rambam (Maimônides), em seu sumário dessas leis, inclui uma interessante observação histórica sobre essa prática:

“Houve, até agora, nove vacas vermelhas desde que esta mitsvá foi dada até a destruição do Segundo Templo Sagrado.

“A primeira foi preparada por Moshê, a segunda, por Ezra, o Escriba, e mais sete entre a época de Ezra e a destruição. A décima vaca vermelha será preparada pelo Rei Mashiach, que seja rapidamente revelado, Amen, que esta seja Tua vontade.”

Essas últimas palavras parecem fora de contexto. Por que Maimônides inclui uma prece pela revelação de Mashiach numa obra legal? Maimônides era muito preciso no uso das palavras.

De fato, deduz-se muitas implicações práticas a partir da linguagem por ele escolhida. Por que, então, ele incluiu essa súplica na discussão dessas leis?

Se sua intenção fosse ensinar a importância de rezar pela vinda de Mashiach, teria incluído essa prece nas leis de Mashiach, e não num capítulo em que Mashiach é mencionado apenas de passagem.

A inclusão dessas palavras após uma breve referência a Mashiach enfatiza, de certo modo, que o assunto da Redenção deve evocar um anseio tão profundo em todo e qualquer judeu, que faz com que ele peça, do fundo do coração: “Que ele seja revelado rapidamente, Amen, que esta seja Tua vontade!”

Sobre a crença em Mashiach, Maimônides escreve: “Quem não acredita nele, nem espera sua chegada… nega… a Torá e Moshê nosso mestre.”

Não basta acreditar que Mashiach vai acabar chegando. Um judeu tem a obrigação de esperar sua chegada o dia inteiro, todos os dias.

Do mesmo modo que a crença em Mashiach é constante, a obrigação de esperar alegremente sua chegada também é um mandamento contínuo. Um judeu deve sempre sentir-se como se Mashiach fosse chegar a qualquer momento, pois esta é a realidade.

Este anseio por Mashiach origina-se de nossa percepção de que um judeu só pode concluir sua missão pessoal na Redenção Final, quando o mundo inteiro atingirá a perfeição. Até lá, nos encontramos em estado de deficiência espiritual.

Portanto, a lição que devemos aprender da escolha de palavras de Maimônides é que quando um judeu espera Mashiach da maneira correta, a simples menção do assunto deve causar uma emoção e um anseio tão fortes a ponto de ele exclamar espontaneamente: “Que ele seja rapidamente revelado, Amen, que esta seja Tua vontade.”

Adaptado de “Likutê Sichot, Vol. 28.

Baseado em:  http://lchaimweekly.org/

Agradecimentos especiais a Minúcia (Mina) Kreimer

Leilui Nishmat:

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Aba (Abel) ben (Eliyáhu) Eliash Leibas

Pinchas ben Moshê

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Eliyáhu ben Yaakov

Yaakov ben Eliyáhu

Miriam bat David

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Para refuá shleimá bekarov de :

Chaia Mushka bat Margalit Sima Rachel

 

 

 

 

 

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O Rebe, Entebe e Mezuzot

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No dia 27 de junho de 1976, quatro terroristas seqüestraram um avião da Air France para Uganda. Em seguida, exigiram que Israel libertasse 53 terroristas presos. Os terroristas libertaram os franceses, membros da tripulação do avião, bem como os passageiros não judeus, e mantiveram 105 reféns judeus e israelenses. No dia 4 de julho, o exército de Israel realizou uma operação de salvamento miraculosa, salvando 102 dos reféns e matando todos os terroristas.

No dia 13 de Tamuz, (11 de julho), o Rebe conduziu um farbrenguen no “770”, em que conclamou para que as mezuzot  dos mais de 100 ex-reféns fossem verificadas. O Rebe pediu que essa informação fosse divulgada para que as pessoas se inspirassem a mandar verificar suas mezuzot.

O Rebe citou o Zohar: “Quando o anjo mau se aproxima da porta de alguém e vê uma mezuzá, sai correndo.” E o Zohar continua: “É este o significado do versículo dos Salmos, que D-us protege a pessoa ao entrar em casa e ao sair dela”, querendo dizer que a mezuzá protege quando estamos em casa e quando estamos fora de casa.

Durante as semanas seguintes, nos farbrenguens, o Rebe continuou a enfatizar a importância de todos os judeus terem mezuzot kasher. Explicou também que de acordo com todas as informações que recebera, as casas de todos os ex-reféns tinham problemas com as mezuzot. Os problemas eram de vários tipos. Algumas casas não tinham mezuzá, outras tinham mezuzot que não estavam kasher, outras não tinham mezuzá em todas as portas e outras, embora tivessem mezuzot em todas as portas, elas não estavam afixadas na posição correta, na altura, ângulo ou relação com a porta.

Do livro:

“Guardian of Israel – Miracle Stories od Tefillin and Mezuzah”, Rabino Aaron L. Raskin (inglês), págs. 9-10.

Leilui Nishmat:

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Eliyáhu ben Yaakov

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